Rio Preto registra 371 novos casos de Covid-19 e 9 óbitos

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Rio Preto chega nesta sexta-feira, dia 14, a um total de 13.131 positivos para covid-19 desde o início da pandemia, em março. Foram divulgados 371 novos casos e 9 óbitos, aumentando para 325 o número de mortes pela doença na cidade.

São 61.950 pacientes atendidos pela saúde local com algum estado gripal, destes 50.789 passaram por testes (81% do total), tendo como resultados 37.658 negativos. Dos 13.131 positivos, 10.074 já são declarados curados (76% do total), 1.502 são profissionais da saúde e outros 1.467 apresentaram o quadro mais grave da doença e precisaram de internação.

Durante atualização dos casos, feita pelo secretário de Saúde Aldenis Borim, foram apresentados gráficos que revelam que Rio Preto está entrando na fase descendente do número de casos positivos. Em todas as análises, seja pelo percentual de positividade em casos leve ou graves, nas médias de casos positivos por data de notificação ou nos óbitos registrados em pacientes com a síndrome respiratória aguda graves, a curva aparece na descendente.

“A curva ideal é aquela que você prepara o sistema de saúde para que comporte o número de pacientes, não ultrapasse essa barreira e comece a cair gradativamente”, explica Aldenis.

Segundo o secretário, o planejamento do Comitê Gestor de Enfrentamento ao Coronavírus conseguiu que a curva não ultrapassasse o limite da capacidade de atendimento médico da cidade.

“Desde aquela época nosso planejamento era que nós fizéssemos uma curva de achatamento que o sistema de saúde não colapsasse. Nunca entramos acima dessa linha. Nenhum paciente ficou sem atendimento ou internação na cidade.  Acabamos nossa fase ascendente, estamos entrando na fase descendente”, afirma Borim.

No momento são 395 pessoas de Rio Preto internadas (141 em UTI e 254 em enfermarias). Do total 266 tem covid-19 (112 em UTI e 154 em enfermarias).

 

Fase laranja

O secretário de Saúde Aldenis Borim comentou a manutenção da região de Rio Preto na fase 2, cor laranja, no Plano  de Flexibilização. Segundo Aldenis a previsão do Comitê se confirmou, no entanto, admitiu que o número de internações, ainda crescendo, é o fator que mais dificulta o avanço da cidade para a fase 3.

“O que nos impede de mudar de fase é o número de internações e óbitos. Principalmente internações que são reflexos de 15 a 20 dias atrás. Esse é o nosso maior parâmetro de continuarmos na fase de laranja”, disse.