Rio Preto chega nesta sexta-feira, dia 28, a um total acumulado de 16.692 casos positivos para covid-19 e 407 óbitos em decorrência da doença. Foram contabilizados mais 364 resultados para a doença e 5 mortes nas últimas 24 horas.
São 13.443 recuperados (80% do total), 1.862 dos contaminados atuam na área da saúde e outros 1.796 apresentaram a síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
Desde março, início da pandemia em Rio Preto, já foram atendidos 72.095 pacientes com algum estado gripal. Foram realizados 61.887 testes (85%) resultando 45.195 resultados negativos para covid-19.
Tanto a média móvel para casos confirmados para a doença, como a de internação devido a SRAG e os óbitos continuam em queda. Para os casos confirmados, gráfico revela uma queda de 42 casos diários, ou seja, fase de regressão.
Para internações, devido a complicações mais graves, de uma média de 30, atualmente mantem-se em 20 internações. Já para os óbitos queda de 30%.
Em relação aos casos em que pacientes tem covid-19 e apresentam a SRAG precisando de internação (1.796 no total), as cardiopatias com 838 pacientes lideram o ranking como a principal condição de risco.
Na sequencia surgem diabetes com 533 pacientes, obesidade com 301, problemas neurológicos com 108, imunodepressão com 60, asma 53 e problemas hepáticos com 24 pacientes.
São 374 pacientes internados, sendo que 248 positivos para covid-19 (117 em UTI e 131 em enfermaria).
Em relação aos 248 pacientes internados com covid-19 residentes de Rio Preto, dois estão no IMC, seis no Hospital Santa Helena, seis na unidade do Anchieta, 15 na UPA Jaguaré, 19 em Jaci, 31 tanto na Beneficência Portuguesa como Austa, 66 na Santa Casa e liderando as internações o HB com total de 72 pacientes.
Reavaliação Plano São Paulo
Durante a atualização dos números envolvendo o coronavírus em Rio Preto o secretário de Saúde Aldenis Borim comentou o pedido da Prefeitura Municipal para que o Comitê Gestor do Estado de São Paulo reclassificasse nesta sexta-feira o município na fase 3, cor amarela.
O pedido se baseia nos dados que apontavam que na última semana a taxa de ocupação de leitos era de 75%, o que possibilitaria o avanço de fase e consequente flexibilização de várias atividades comerciais.
Segundo Aldenis o Plano do Estado prevê apenas o avanço de fase a cada 14 dias, ou seja, só será permitido uma nova reclassificação na próxima sexta-feira, dia 4 de setembro.
“Esta semana nenhuma região poderia progredir para qualquer outra fase, o comitê assim seguiu. Nossos números da semana passada nos permitiam. Esperamos que essa semana se mantenha para que em breve possa ir para a fase amarela, podendo melhorar a situação de várias categorias que necessitam disso. Não fazemos isso de maneira irresponsável, é porque nossos números indicam que é possível”, explica Aldenis.