“Allan Kardec – Um olhar para a Eternidade” estará na região de 10 a 13 de junho ( vide cartaz). Apresentações sempre às 20h.
Sucesso de público nos teatros do Brasil há 16 anos, o espetáculo “Allan Kardec – Um Olhar para a eternidade”, de Paulo Afonso de Lima, volta aos palcos . Sob a direção da brilhante Ana Rosa – ela não atua na montagem – e com elenco de primeira linha, a peça vem apresentando uma belíssima turnê, com casas lotadas, nas cidades por onde passa. Em cena, Rogério Fabiano revive a trajetória do educador, escritor e tradutor francês Hippolyte León Denizard Rivail, que, no século XIX, sob o pseudônimo de Allan Kardec, se dedicou à observação e ao estudo dos fenômenos espíritas. A codificação da Doutrina Espírita colocou Kardec na galeria dos grandes missionários e benfeitores da humanidade.
A maioria do elenco se divide entre dois, três ou mais personagens e faz isso com maestria. No palco, a atriz Érica Collares vive a médium Gertrudes Laforgue, a esposa de Allan Kardec, Amélie Gabrielle Boudet. “A história de Amélie e Kardec é muito bonita. Eles eram companheiros em uma vida passada, e se reencontram no século XIX. Foi amor à primeira vista. Eram filhos únicos, não tiveram filhos, e estavam unidos na missão do espiritismo. Foram destinados a isso”, conta Érica.
Já Bia Barros tem entre os seus papéis de destaque: a mãe de Allan Kardec, Madame Rivail, a Madame Plainemaison e a amiga de Kardec Justine Frenard. Figuras fundamentais na transição de Allan Kardec. “A primeira pessoa espírita que ele tem contato é com a culta e fina Madame Plainemaison. Ele a visita pretendendo desmascará-la, mas Allan receberá uma mensagem, que o fará mudar e começar a codificação do espiritismo”, esclarece Bia Barros. Ainda no elenco de “Allan Kardec – Um Olhar para a Eternidade”: Claudio Gardim na pele de Fortier, do Padre e do tio Maurice, e Leandro D’Melo como o Senhor Rivail, o grande mago Lacazze, o médium Jean Paul e o Espirito da Verdade.
Sob a direção de Ana Rosa, uma das maiores atrizes do país, o espetáculo pretende alcançar um público eclético, formado por simpatizantes dos assuntos espirituais, por aqueles que buscam respostas às suas indagações e por pessoas comuns que acreditam na eternidade da alma. Nesta peça, a curiosidade pelos assuntos espirituais está ligada ao objetivo da equipe em contar boas histórias, de fazer um bom teatro e atender o público que procura um trabalho sério e verdadeiro.
“Eu estou entusiasmada. Primeiro: por se tratar da vida e obra de Kardec, esse sim já conhecido por nós através de suas obras básicas. Segundo, porque o texto de Paulo Afonso de Lima é uma obra de arte, tanto em termos de pesquisa como de teatralidade. E terceiro: por orquestrar o talento e sensibilidade de atores como Rogério Fabiano, Érica Collares, Bia Barros, Claudio Gardim e Leandro D’Melo – um exercício que me revigora – como atriz que sou – e me entusiasma como diretora a cada ensaio”, frisa Ana Rosa, espírita praticante há mais de 30 anos e dirige os espetáculos de sucesso “O Cândido Chico Xavier” e “Violetas na janela”, ambos em cartaz há 15 anos. Ana subiu ao palco pela primeira vez com apenas 15 dias de idade, em um espetáculo em sua cidade natal, Promissão (SP). E em 1997, ela entrou para o Guiness Book como a atriz recordista de telenovelas. Recorde que mantém até hoje com 59 novelas.
Mais informações: 17 3524 9808