Aperfeiçoar a proficiência em inglês é desafio para o Brasil

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Pesquisa realizada pela Education First (EF), empresa de educação internacional especializada em intercâmbio, divulgou um retrato nada agradável do Brasil. A edição atual do Índice de Proficiência em Inglês, que mede o domínio do inglês por adultos que não têm o idioma como língua nativa, apontou que o brasileiro tem sérias dificuldades para se comunicar na língua inglesa. Em meio as 70 nações participantes da pesquisa, o Brasil registrou 51,05 pontos e ficou na 41ª posição.

 

Nem tudo está perdido. A mesma pesquisa, em seu levantamento regional, apontou que existem estados em boas condições. O Distrito Federal ficou em primeiro lugar, com um índice local de 54.17, e, em seguida, vem São Paulo com índice de 53.06. Os dois estados são os únicos a figurar na categoria “proficiência moderada”.

 

Para Daniel Rodrigues, diretor da CCLi Consultoria Linguística, a forma de ensino tem um peso importante no aprendizado do aluno. “Vivemos em uma sociedade em que as pessoas buscam personalização. Não basta apenas ensinar verbos ou, então, decorar gramática, é necessário que o ensino seja voltado para as reais necessidades do aluno, pensando no tempo e estilo de aprendizagem, afinal, cada pessoa tem uma maneira de estudar”, explica.

 

Em um mundo cada vez mais digital e integrado, livros didáticos deixaram de ser imprescindíveis. Consultorias linguísticas e intercâmbios se tornaram as fórmulas certas para um aprendizado consistente. “O foco é sempre pensar no melhor resultado para o aluno. A antiga fórmula de seguir um mesmo padrão e aplicar para todos alunos está ultrapassada. Conhecendo o que o aluno já traz de conhecimento, utilizando recursos audiovisuais e escolhendo as ferramentas adequadas para cada pessoa, é possível atingir os objetivos traçados no início do programa”, ressalta Rodrigues.

 

Letícia Matos, gerente da EF Education First São José do Rio Preto, explica que, junto com a consultoria, o intercâmbio é uma boa opção para quem deseja ser fluente em outro idioma e possui disponibilidade para deixar o Brasil por uma temporada. “No intercâmbio, o aprendizado acontece na prática diária. É possível mergulhar em uma outra cultura, fazendo contato em tempo integral com o novo idioma”, diz.

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