Câmpus de Rio Preto investe R$ 4,1 milhões em infraestrutura

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unespriopretoO Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce), Câmpus da Unesp em São José do Rio Preto, inaugurará às 10h da próxima segunda-feira (01/09), com a presença da professora Marilza Vieira Cunha Rudge, vice-reitora no exercício da Reitoria, seu novo prédio: o Centro Multiusuário de Inovação Biomolecular (CMIB), construído por iniciativa da Reitoria da Unesp, por meio da qual pretende-se alavancar a pesquisa aproveitando a iniciativa de grupos de pesquisadores que coordenem grandes projetos para adquirir equipamentos de grande porte. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), também colaborou com investimentos no novo prédio, liberando recursos para sua construção e contratações de um técnico de nível superior e de um pesquisador.

CMIB

O novo prédio do Ibilce tem 663 m² e obedeceu às normas de acessibilidade, ergonomia e biossegurança, e conta com equipamentos necessários para o desenvolvimento das diferentes linhas de pesquisas. O investimento realizado pela Reitoria da Unesp e pela Fapesp no CMIB é de cerca de R$ 4,1 milhões de reais. Existem ainda dois projetos submetidos ao FINEP aguardando a liberação de mais R$ 2,27 milhões de reais

Dentre os vários equipamentos instalados no Centro Multiusuário de Inovação Biomolecular, merecem destaque as duas unidades de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), equipamentos de pesquisa que apresentam características próprias e singulares. Esses equipamentos permitem realizar pesquisas nas áreas de Biologia Estrutural, Biofísica Molecular, Biologia Molecular, Química de Sínteses de compostos. As RMN possuem características que permitem determinar a estrutura de proteínas em solução e de pequenas moléculas, e não existiam no Instituto.

De acordo com o coordenador do CMIB, professor Raghuvir K. Arni , a infraestrutura implantada no Centro Multiusuário de Inovação Biomolecular certamente irá beneficiar alunos de diferentes cursos de graduação. “Na Unesp e no Ibilce já existem vários grupos que pesquisa na área e que já estão se beneficiando desta infraestrutura, permitindo que os pesquisadores não tenham que se deslocar a grandes distâncias para realizar suas pesquisas nesta área”, explica Arni.

Os equipamentos de RMN começaram a trabalhar em rotina há menos de quatro meses e, nesse intervalo de tempo, o CMIB tem estabelecido colaborações com pesquisadores da Argentina, Alemanha, Índia e Irlanda. Para o coordenador, assim que o Centro Multiusuário começar a publicar os resultados obtidos com as pesquisas realizadas em Rio Preto, certamente mais pesquisadores estrangeiros poderão se interessar em estabelecer convênios para troca de conhecimento.