Pesquisa relaciona o vírus da Zika com a cegueira de bebês

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 Não é de hoje que o Dr. Guilherme Kill Júnior, oftalmologista responsável pelo Cohr (Centro Oftalmológico Humanizado de Referência), que é referência em três importantes cidades da região (Rio Preto, Mirassol e Olímpia) alerta sobre a relação do vírus Zika e a cegueira de bebês.

Desde o surgimento das discussões referentes à crescente demanda de microcefalia no país, o especialista tem alertado sobre o caso. “Existe uma parte do olho, que foi verificada pelos pesquisadores esta semana, que pode ser afetada pela doença e causar lesões, que levam à cegueira”, explicou o médico que confirmou o que estimava após a publicação de um artigo   numa revista científica americana, realizado a partir do descobrimento dos dois primeiros casos de bebês que nasceram cegos na região metropolitana de São Paulo por causa do vírus.

O oftalmologista responsável pelo Cohr (Centro Oftalmológico Humanizado de Referência), Dr. Guilherme Kill Júnior, já havia alertado sobre o caso em outras ocasiões e faz agora uma análise e alerta sobre a situação; Centro Oftalmológico é referência na região, atendendo em Rio Preto, Mirassol e Olímpia

Na pesquisa, foi constatado que 30% das crianças que nascem infectadas pelo vírus da Zika apresentam algum tipo de problema na visão. Para Dr. Guilherme Kill, isso já era estimado pois o que a pesquisa constatou foi que o vírus pode alterar a pressão ocular, ou seja, não atinge somente a retina e o nervo óptico.  

Alerta, vírus da Zika  e a  cegueira de bebês

Kill aconselha, portanto, a prevenção como saída para fugir da Zika. “É importante em primeiro lugar eliminar os focos de água parada, mas também, principalmente as mulheres grávidas, fazer o uso de repelente e roupas compridas e cuidar da casa e do lixo, estando sempre cientes de que não há locais que sirvam de foco para o Aedes”, alerta o médico. Ainda em relação às gestantes, o oftalmologista aconselha evitar viagens distantes.

Rio Preto 

De acordo com dados divulgados pela Vigilância Sanitária do município, em 2016,Rio Preto teve 308 pessoas infectadas pela Zika, 56 delas grávidas. Os casos foram acompanhados por pediatras do município para evitar a microcefalia e nenhuma morte foi registrada em decorrência da doença.