Rio Preto inicia a semana com 139 casos confirmados de pessoas contaminadas pelo coronavírus (Covid-19). Foram 64 novos casos registrados em uma semana.
O crescimento é justificado pela testagem maior de pessoas que apresentam síndromes gripais leves pelo Projeto Sentinela, iniciado no dia 20 de abril. Somente com o Projeto introduzido pela Prefeitura Municipal foram 27 casos confirmados até o momento.
Desde o início da pandemia o município tem 2.963 pacientes atendidos com estado gripal, sendo que 1.542 foram testados e 1.403 com resultado negativo para a Covid-19.
O número de óbitos – 8 no total – permanece inalterado há mais de duas semanas, o que aponta um índice de letalidade pela doença de 5,75% de todos os casos positivos.
Os profissionais da saúde lideram o número de infectados com 57 pessoas (41% do total). São 56 recuperadas (40%) e 10 pessoas que foram positivadas após receberem a sorologia com teste rápido.
“São 56 pessoas recuperadas, no entanto, é importante frisar que qualquer pessoa com sintoma gripal que tenha ficado em casa ou ligado no 0800 que permaneçam em isolamento até passar todos os sintomas”, lembra a gerente da vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde, Andréia Negri.
Outro dado importante é o coeficiente de incidência por cada 100 mil habitantes. Comparado com o país e Estado de São Paulo, Rio Preto tem 30 casos para cada 100 mil habitantes. No Brasil o número é 43 e no Estado 66.
“É um indicador que vai dizer qual a gravidade da doença e circulação no município. Nossa letalidade é de 5,76%. O risco de morte dos pacientes que tem Covid está em 5%. É ainda um indicador alto. Em Nova York é menos de 1%. Ainda é preocupante”, afirma Andréia Negri.
Durante a atualização dos casos de coronavírus em Rio Preto, nesta segunda-feira, dia 4, foi apresentado gráfico que mostra o aumento no número de internações de pessoas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Nas últimas semanas a cidade teve mais casos internados pela SRAG do que toda a série histórica iniciada no ano de 2009.
“De 2009 a 2018 tivemos uma semana com 49 casos e nesse momento de pandemia nós tivemos mais internações. Além do aumento da testagem também tivemos aumento das internações. Essa preparação nos hospitais foi para dar assistência adequada em todos os casos”, diz Andréia.