Livro narra a história de Cedral

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O lançamento da obra “O Cedral”, do autor José Roberto Perozim, será nesta quarta-feira (dia 16), durante as festividades de 86 anos do município

“Um dia, quando souberem que não mais tive forças para ouvir ou contar histórias da minha Terra, é porque, feliz, estarei à sombra do velho Cedro, ao lado da minha estrela perdida”. A frase é do escritor José Roberto Perozim, que nesta quarta-feira (16/03) lança o livro “O Cedral”, durante coquetel para imprensa e convidados, a partir das 20h30, no Clube dos 21, na avenida dos Santos Galante, em Cedral. O lançamento da obra faz parte das festividades de 86 anos do município. “O livro é fruto de pesquisas em órgãos públicos federais, estaduais e municipais, e de fotos e documentos recebidos das mãos de cedralenses comprometidos com a sua história”, afirma o autor, que escreve por hobby.

O título da obra tem origem no semanário “O Cedral”, que circulou do início de 1919 até meados dos anos 20, no dobrado “O Cedral”, de autoria do Maestro João Milani, e na expressão empregada por Menotti Del Picchia no romance “Dente de Ouro”, edição de 1923, que retrata a vida do marginal que se escondia nas florestas do Cedral.

O livro é dividido em três capítulos. No primeiro, intitulado como “História, Nascimento e Evolução do Município”, o autor narra a saga dos pioneiros que no início do século XX, naturais principalmente da região de Ribeirão Preto, vieram à Fazenda do Cedral, no sertão de São José do Rio Preto, explorar a lavoura cafeeira. É um capítulo que conta ainda a fundação da cidade, onde o italiano Felício Bottino, natural de Colle D´Anchise, Província de Campobasso, teve papel preponderante para o surgimento do povoado, os primeiros agricultores, comerciantes e artífices da Estação do Cedral, a Estrada de Ferro da Araraquara que impulsionou seu desenvolvimento, a primeira capela em louvor a São Luiz Gonzala, a criação do Distrito de Paz em 1919, e sua elevação à categoria de município com a denominação de Cedral, por lei estadual nº 2.399, de 27 de dezembro de 1929, desmembrado de São José do Rio Preto, e instalado em 16 de março de 1930.

Já no segundo capítulo, “Cedral, Sua Terra, Sua Gente & Suas Coisas”, Perozim descreve por meio de documentos e fotos, a instalação das escolas e repartições públicas, as instituições religiosas, os estabelecimentos de crédito e os meios de comunicação e transporte. Noticia também a construção dos clubes esportivos e sociais, os eventos culturais e políticos da cidade, passando pelos escritores, poetas e artistas que nasceram e elevaram o nome de Cedral. O autor faz questão de listar neste capítulo os logradouros públicos e os cidadãos/patronos e descreve ainda a hidrografia do município.

No último capítulo, intitulado como “Cedral de todos os tempos”, o autor apresenta os moradores de Cedral que se destacaram nas mais diferentes áreas, assim como os fatos e curiosidades desde a fundação até os dias atuais. “O Cedral, além de transcrições de textos e de documentos publicados em livros e jornais da época, contém mil fotografias – a maioria recebida de cidadãos empenhados em manter viva a história da nossa Terra”, afirma Perozim.

 

SERVIÇO:

Lançamento do livro “O Cedral”, do autor José Roberto Perozim

Dia: 16 de março (quarta-feira), a partir das 20h30

Local: Clube dos 21 (avenida dos Santos Galante)

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