Rio Preto tem confirmados 68 casos positivos para coronavírus (COVID-19). A atualização aconteceu na manhã desta quarta-feira, dia 22, em nova transmissão ao vivo pela página da Prefeitura no Facebook.
São 2.652 notificações recebidas pela Secretaria de Saúde desde o início da pandemia em março. Do total 900 foram descartadas, 125 permanecem em investigação e 1.559 pessoas apresentaram algum tipo de síndrome gripal.
Dos 68 casos confirmados para COVID-19, 29 foram curados, 27 permanecem em monitoramento, 8 pessoas vieram a óbito e 5 continuam internadas apresentando sintomas.
Foram 36 notificações para óbitos com possibilidade de terem ocorrido devido a doença, no entanto, 28 foram descartadas, restando 8 confirmados.
Durante a atualização dos números de coronavírus em Rio Preto o secretário de Saúde Aldenis Borin deu detalhes sobre a estratégia de se realizar exames de PCR no início dos sintomas, ou seja, nas pessoas que apresentam síndrome gripal leve.
Aldenis explicou que os primeiros sintomas para a doença começam a aparecer até 7 dias, porque é o período onde a pessoa apresenta a maior carga viral. Após o 14 dia, desaparecem os sintomas já que o próprio organismo começa a produzir os anticorpos.
“Você não detecta mais o vírus porque o anticorpo destruiu os vírus. É neste momento que vamos fazer o teste sorológico. O PCR somente quando o paciente está com sintomas, ou seja, até o 7 dia”, diz Aldenis.
O secretário também destacou o Projeto Sentinela iniciado na segunda-feira, dia 20, com a realização de testes do tipo PCR para as pessoas com síndrome gripal leve.
“Faremos o PCR porque é quando tem carga viral alta. Conseguimos fazer uma parceria com todos os convênios de Rio Preto. Eles também participam do Projeto Sentinela, fazendo nos pacientes e custeando”, destacou.
Aldenis foi questionado durante a transmissão sobre estudo que revela que cidades do interior estão atrasados em até 3 semanas do pico de casos registrados, quando se comparado a Capital. Segundo o secretário isso se deve a vários fatores.
“Nós acreditamos realmente que o interior esteja mais atrasado que a capital. Nos próximos 15 dias serão fundamentais este monitoramento que vai dar por volta do final do decreto do governador. Como a doença começou muito cedo na capital, o interior teve mais condições de se preparar”.
Ele reforçou que o isolamento social adotado no mesmo período do Estado foi fundamental para o controle da transmissão.
“Não tenho nenhuma dúvida que o isolamento social foi fundamental. Hoje estaríamos provavelmente com mais de 1000 casos. Este é o momento mais crucial que você deve manter principalmente os idosos em casa. Porque a transmissão comunitária esperamos que seja pequena, mas o idoso começa a querer sair de casa. Por favor cuide de seus pais acima de 60 anos”, disse.