Rota Ciclos do Brejo : História, Cultura e Tradição

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Os destinos ligados ao Brejo Paraibano contam com uma riqueza rural, cultural e histórica. Também, tem uma rica gastronomia, a exemplo da Rota das Flores, onde em todos os estabelecimentos gastronômicos foram acrescentados em seus pratos as flores comestíveis. A valorização da cultura local, com a criação de rotas turística auxilia a potencializar a economia gerando emprego e renda, principalmente impulsionando os pequenos negócios que é a principal atuação do SEBRAE. Com a criação de Rotas turísticas criativas, o SEBRAE quer fazer o turismo acontecer durante o ano todo nas regiões turísticas do Estado da Paraíba.

Rota Ciclos do Brejo

A Rota Ciclos do Brejo vem explorar a riqueza histórica e cultural do Brejo Paraibano, revelando as profundas raízes coloniais da região, onde os quatro ciclos econômicos marcaram a história local: cana-de-açúcar, café, algodão e sisal. Atualmente no Brejo Paraibano não se utiliza mais o sisal, porém os três outros ciclos continuam em produção e desenvolvimento na região.

A rota tem como objetivo colocar a região como o principal polo indutor do Turismo Rural na Paraíba, atuando na diversidade do segmento turístico daquela região como o turismo rural, agroturismo, turismo de base comunitária, gastronômico, de experiência e na economia criativa.

Na Rota Ciclos do Brejo o tradicional e o moderno se unem, como é o caso dos engenhos que ainda possuem a produção da cana-de-açúcar, com o cultivo e a colheita de forma manual, até os grandes engenhos que hoje são grandes indústria com forte tecnologia. Podemos citar aqui o Engenho Ipueira situado em Areia presente na rota que ainda atua de forma manual e com os burrinhos fazendo a condução da cana-de-açúcar até o engenho, ou o Engenho Baixa Verde em Serraria na prática da produção de rapadura.

São engenhos que ainda atuam de forma tradicional, gerando uma forte experiência turística para os visitantes. Unir esta realidade aos grandes engenhos com forte tecnologia como é o caso do Engenho Triunfo e o Engenho Vaca Brava, que produz a Cachaça Matuta, é levar o visitante a evolução histórica e mesmo que a rota atue nos ciclos de uma era colonial, também indiretamente apresenta um ciclo moderno que é o da indústria. Tradição e modernidade estão unidas nesta rota que promete ser uma marca forte para o Brejo Paraibano.

Outro ciclo que vem tomando cada vez mais força e retornando é o café. A região conta com a prática da torra do café, onde o turista tem a experiência de ver a torra e também fazer parte deste momento. A Rota Ciclos do Brejo contará com esta experiência.

No algodão colorido no destino Remígio a vivência é a moda sustentável através do algodão colorido que ainda continua na região e é exportado para a França. O roteiro ainda passa pelos quilombos Bonfim em Areia, Caiana dos Crioulos em Alagoa Grande e Matinhas, e o quilombo em Serra Grande no destino Alagoa Nova. É um forte roteiro que tem tudo para ser um sucesso.

A rota conta com um passaporte exclusivo, que o turista pode carimbar nos estabelecimentos parceiros. Esta iniciativa tem como objetivo fazer com que as agências de turismo possam inserir todos os destinos em seu portfólio e visitar pelo menos dois produtos turísticos e atrativos em cada destino.

Outro ponto importante é o turismo ligado à economia criativa. As agências de turismo, ao fechar grupos, podem solicitar de forma antecipada aos estabelecimentos para incluir a torra do café no momento da visita, ou uma apresentação da moda sustentável do algodão colorido, além de uma apresentação teatral que retrata a história colonial e do Ciclos do Brejo nos Teatros Minerva em Areia, Santa Ignês em Alagoa Grande, no Engenho Baixa Verde em Serraria, ou ainda obras de artes como é o caso da pintura a céu aberto da artista Guataçara Monteiro, na antiga Usina Santa Maria, hoje Vila Santa Maria, em Areia.

Destinos, atrativos e produtos turísticos

Alagoa Grande: Quilombo Caiana dos Crioulos, Museu de Jackson do Pandeiro, Teatro Santa Ignês, Engenho Volúpia e Engenho Gregório

Alagoa Nova: Quilombo Serra Grande e feira de Produtores locais no Pesque e Pague São João

Areia: Igreja Nossa Senhora Rosário dos Pretos, Teatro Minerva, Casarão de José Rufino, Fazenda Vaca Brava, Engenho Triunfo, Engenho Matuta, Engenho Ipueira, Quilombo Bonfim, Quilombo Mundo Novo, visita as Cafeterias Ciclos do Brejo e A Talha Cafeteria

Bananeiras: Casarão do Eco Parque Angicos, Garimpo das Artes, Engenho Rainha

Borborema: Casa de Farinha Urbana, Ateliê RN

Matinhas: Apresentação da Torra do Café no restaurante Inácio Camilo e visita à Comunidade Religiosa de Jurema

Pilões: Memorial Casa de Farinha, Museu Arqueológico

Serraria: Engenho Baixa Verde, Engenho Martiniano

Remígio: Fazenda Tanque, Vila Marical, Produção de Algodão colorido

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