Prof. Dr. Sthefano Atique Gabriel
Uma parcela expressiva da população masculina não cuida da sua saúde com a frequência necessária e da maneira correta, mantendo acompanhamento médico apenas quando a situação exige atenção especial ou quando o problema apresenta caráter emergencial.
Este conceito é errado!
Homens também ficam doentes e, portanto, também devem procurar o atendimento médico rotineiramente. Dados populacionais já demonstraram que os homens sofrem infarto e evoluem com alterações circulatórias isquêmicas em idades mais precoces, quando comparados com a população feminina. Além do risco de câncer de próstata, que aflige todo homem a partir dos 50 anos de idade, em especial se houver histórico familiar.
Em relação ao sistema circulatório o panorama não é diferente. Geralmente as mulheres procuram a opinião do especialista com antecedência, assim que os sintomas se iniciam ou que alterações corporais são identificadas. Entretanto, os homens também estão sujeitos a problemas vasculares, tanto no território arterial quanto venoso, compreendendo toda a extensão do nosso sistema circulatório.
Os homens também podem apresentar varizes e sofrer esteticamente com sua presença. Veias dilatadas, tortuosas e insuficientes causam dores nas pernas, inchaço, coceira, eczema e úlcera.
A doença venosa na população masculina geralmente é mais avançada, em relação às mulheres, prejudicando a qualidade de vida, afastando o profissional do seu ambiente de trabalho e exigindo tratamento cirúrgico ambulatorial ou hospitalar.
Caso você apresente veias dilatadas nas pernas, procure o cirurgião vascular. Nosso dever consiste em lutar constantemente pela prevenção das complicações decorrentes da doença venosa, em especial as varizes dos membros inferiores, prevenindo a evolução para flebite, trombose venosa profunda, úlcera venosa e hemorragias associadas a rotura da veia dilatada.
Além das alterações venosas, os homens também estão predispostos a comprometimento do sistema arterial. Hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, sobrepeso e obesidade representam fatores de risco que estimulam a deposição de placas de colesterol na parede arterial, favorecendo o desenvolvimento de alterações circulatórias.
A maior parte da população masculina apresenta estes fatores de risco cardiovasculares, o que aumenta a probabilidade de uma pessoa evoluir com má circulação. Dores nas pernas, formigamento, extremidades frias, palidez e feridas de difícil cicatrização representam sintomas sugestivos de complicações circulatórias.
Por fim, todo homem a partir dos 50 anos deve realizar seu check-up anual. O sistema circulatório pode ser avaliado de maneira não invasiva, com exames sofisticados que permitem diagnosticar qualquer alteração presente em nossas artérias e em nossas veias.
Consulte o especialista em caso de dúvidas.
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