Uma boa noite, às vezes, pode ser um grande luxo. É com este pensamento que um verdadeiro movimento turístico tomou corpo e conferiu vez ao turismo do sono. Tratar o tempo de lazer e descanso como uma grande oportunidade de desfrutar de momentos relaxantes tem sido mote das viagens ultimamente.
Embora raramente o tema viagem se relacione com descanso, isto é, embora seja mais afeito ao “aproveitar cada segundo” – ainda mais por ser um item nada barato -, o segmento tem ganhado muitos adeptos ávidos por descanso em meio às rotinas atribuladas e exaustivas. O turismo do sono vem para preencher essa lacuna, oferecendo experiências que enriquecem a qualidade do repouso.
Como o turismo do sono beneficia os hóspedes
Camas confortáveis, spas relaxantes, meditação, bebidas reconfortantes e até menus de travesseiros. No caso, é possível encontrar um verdadeiro cardápio de opções capazes de melhorar a estadia do hóspede cansado.
E não se trata apenas de cansaço físico. Afinal, a sociedade como um todo sofre com os males da falta de descanso mental. Ansiedade, depressão e preocupações exageradas são sintomas de que algo não vai bem.
Obviamente, dormir bem vai além de uma boa cama. O ambiente também favorece o sono: uma temperatura amena, silêncio e escuridão são características que devem estar presentes para que o corpo e a mente entendam que é hora de dormir. Procurar se deitar sempre no mesmo horário é importante para estabelecer uma rotina.
A origem do turismo do sono e seus números
O boom do turismo do sono se deu exatamente em um momento dramático na vida de todos. Durante a pandemia de covid-19, muitos hotéis europeus, principalmente os de alto padrão, se alertaram quanto à privação de sono.
A marca Hastens foi a primeira a criar um spa do sono no mundo. Localizado em Portugal, o spa reúne suítes minuciosamente montadas para que o hóspede tenha o melhor sono da vida. A estratégia passa por cromoterapia, aromaterapia, além de isolamento acústico nos quartos. Os quartos possuem decoração de inspiração barroca e as camas são cobertas com lençol em percal 100% algodão.
Já um dos maiores grupos hoteleiros do mundo, o Park Hyatt, localizado em Nova Iorque, oferece uma experiência de turismo do sono que anda de mãos dadas com a tecnologia.
Sensores presentes no colchão fazem com que este se adapte aos movimentos do hóspede. Ele vem equipado também com uma IA que emite sons e movimentos suaves para que o hóspede embale no sono, além de regular sua temperatura corporal. A rede hoteleira possui sede no Brasil assim como Grand Hyatt São Paulo e Rio de Janeiro…”
Outros hotéis tradicionais, como Zedwell, em Londres, focaram a sua oferta de quartos na demanda pelo turismo do sono. Sendo o primeiro hotel inglês realmente focado no sono, modelou seus quartos no estilo minimalista. Na suíte, nada de aparelhos eletrônicos: os celulares, inclusive, ficam guardados em cofres.
Todo esse movimento do turismo do sono só confirma que o sono é muito importante para a saúde e para a vida em geral. Contudo, não é necessário desembolsar grandes somas ou viajar para longe para aproveitar uma boa noite de descanso. Em casa, uma boa escolha de cama, equipada com um colchão Herval, por exemplo, é capaz de fazer maravilhas com suas molas ensacadas, além de ser a marca mais encontrada na maioria dos hotéis.
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