Turismo internacional gera US$ 2,4 bilhões e supera exportações de algodão e carne de aves no Brasil

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Os gastos de turistas internacionais no Brasil atingiram um novo recorde no primeiro trimestre de 2025. Entre janeiro e março, visitantes estrangeiros deixaram US$ 2,401 bilhões no país, um crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Este é o melhor resultado da série histórica para o setor turístico nacional. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Banco Central (Bacen).
 

Apenas em março, o Brasil registrou a entrada de US$ 773 milhões em receitas provenientes dos gastos de estrangeiros, número que representa um avanço de 31% em comparação a março de 2024. No mesmo mês, o faturamento com a exportação de carne suína foi de US$ 728 milhões, ficando atrás dos rendimentos gerados pelo turismo.
 

 

“não resta dúvidas sobre a importância que o turismo internacional tem para movimentar nossa economia. A sequência de recordes é fruto do forte trabalho de promoção do Brasil para o mundo. E não são somente números.

Significa desenvolvimento para as pequenas e médias empresas que formam mais de 95% do mercado de turismo em nosso país e geração de emprego e renda nesse setor”, comentou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.

O desempenho expressivo coloca o turismo internacional à frente de importantes produtos da balança comercial brasileira. No mesmo período, as exportações de algodão geraram US$ 1,57 bilhão, enquanto as vendas externas de carne de aves somaram US$ 2,3 bilhões.
 


 

“Esses resultados comprovam a força do turismo como um dos grandes motores da nossa economia. Estamos superando setores tradicionais de exportação e mostrando que investir no Brasil como destino é investir em crescimento, emprego e desenvolvimento para o país”, destaca o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Mais turistas

O ritmo acelerado de crescimento também pode ser observado na chegada de visitantes internacionais ao país. No primeiro trimestre de 2025, 3.739.649 turistas internacionais desembarcaram em destinos brasileiros — alta de 47,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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