Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, o  Iguatemi Rio Preto recebe uma exposição fotográfica  até o dia 13 de março. A exposição contando um pouco da história de vida de 30 mulheres foi  retratada pelas lentes da equipe do Estúdio Lumiere e nos textos de Arthur Ávila.

Conheça algumas destas mulheres:

Cleonice Lopes

Dizem de que “tempo é dinheiro” mas eu discordo, o tempo é um presente e temos que vive-lo intensamente. (Autor desconhecido)

Cleonice Lopes, a Cléo, começou a trabalhar muito cedo, aos 11 anos, como empregada doméstica.

Desde então, ela atuou em vários setores. Foi feirante, ourives, promotora de eventos.  Também atuou no setor de restaurantes, onde foi da pia à gerência, passando por variados cargos.

Formou-se como cabeleireira em 2003 e se encantou pela profissão. Em 2007, obteve sua primeira formação como colorista.  Especializou-se posteriormente em correção, visagismo e  cosmetologia. Para ela, o que mais encanta em corrigir um cabelo que deu errado, é poder trazer a auto-estima da cliente de volta.

Docente em educação profissional capilar, por coincidências da vida, seu primeiro salão de beleza foi localizado na Avenida Potirendaba, nome de sua cidade natal. Foi atuando lá que ela conheceu os produtos da marca Olenka, da qual mais tarde se tornou técnica especialista da marca É membro do Esquadrão Rodrigo Cintra, um dos profissionais de beleza mais importantes do Brasil.

No final de 2017, surgiu a oportunidade de comprar um dos melhores salões de beleza de São José do Rio Preto, o Studio M.  Localizado na Rua Generosa Bastos, na Redentora, onde atende duas, três clientes ao mesmo tempo, com uma energia inesgotável.

Casada há sete anos com Marco Bugallo, empresário na área de segurança e seu sócio no Studio M, Cléo também é mãe. Tem três filhos, dois ainda estudantes, Rafael, Gabriela e o mais velho, Vitor Hugo, que também é cabeleireiro profissional e comanda a barbearia do Studio M.

Garra e determinação nunca faltaram para essa mulher de fibra, ligada nos 220 Com uma energia inesgotável, Cléo sempre encontra um tempo em sua agenda corrida para se capacitar ainda mais, está sempre matriculada em algum curso, lendo algum livro, buscando conhecimento de variadas formas. E nunca falta tempo para dar um carinho aos filhos e marido. E como ela mesma diz, existem dois tipos de pessoas: as que choram e as que vendem lenços.

Dóris Bruder

“E há no olhar mudo do animal palavras que só compreendem a alma dos que sabem”(Leonardo Da Vinci)

Nascida em Botucatu, onde se formou em Veterinária pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).  Fez pós-graduação na área de Oncologia Veterinária.  Dóris Bruder tem 62 anos e dedicou toda sua vida ao ofício de cuidar dos animais.

Só em Rio Preto,  há 39 anos ela exerce seu dom, especialmente na área de Oncologia veterinária, já tendo trazido para a cidade algumas inovações na área.

Buscando sempre se atualizar, em casa ela também se dedica a diversas coisas, como as plantas de seu jardim e sua cozinha. Viúva, é mãe do filósofo Luiz Felipe, que mora em São Paulo.

Como mulher, se sente grata por ser pioneira em uma profissão bastante exercida por mulheres mas que há quarenta anos o gênero masculino predominava no segmento.

Taliane Dias

“Faça ao outro o que você gostaria que fizessem a você.” (Regra de Ouro de Jesus Cristo)

Nascida no Maranhão e criada no Pará, com 11 anos de idade, Taliane Dias fazia seus próprios doces (e os comia pelo caminho) para vender.

Hoje com 24 anos, ela tem a certeza de que sempre gostou de empreender. Aos 17 anos, foi morar sozinha e teve seu primeiro trabalho ‘oficial’: operadora de caixa em um supermercado. É formada Micropigmentadora Especialista em Sobrancelhas. Começou a profissão atendendo as amigas de trabalho e indicações sem cobrar nada,

Há três anos, passou a trabalhar somente com sobrancelhas depois de sofrer mais um assédio em seu último trabalho. O fato lhe serviu como ponte para ser mulher e dona de seu próprio negócio, que se tornou uma clínica de sobrancelhas.

Taliane diz não cuidar das sobrancelhas, mas fazer a conexão do eu interior com o exterior, levando a descobrir a própria identidade através das sobrancelhas.

Solteira, ela encara seu papel na sociedade como crescer e contribuir, cumprindo sua missão de conectar as pessoas a elas mesmas e a um mundo melhor.

Como mulher, é exemplo de metamorfose, uma hora filósofa anônima que reflete sobre ser mulher. Outra hora dona de casa, estudante e empresária, reinventando-se a cada milésimo de segundo, verdadeira dádiva de Deus para a humanidade.