Rio Preto superou nesta quarta-feira, dia 15, a marca de 5 mil contaminados pelo coronavírus (Covid-19) com a confirmação de que 5.042 pessoas estão infectadas pela doença.
Foram 219 casos registrados nas últimas 24 horas, além de novas 6 mortes confirmadas, elevando para 146 o número de óbitos na cidade.
Com os novos números agora são 2.977 recuperados pela doença, 883 contaminados que atuam na área da saúde e 780 pessoas que apresentaram síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Já foram atendidos 32 mil pacientes com algum estado gripal, sendo que destes 71%, ou 22.778, passaram por testes para a Covid-19.
Por semana está havendo uma elevação dos casos positivos para coronavírus. Da semana 26 desde o início da pandemia, em março, para a semana 27, houve um aumento de 43% nas confirmações. Já da semana 27 para a de número 28, mais 15%.
Em relação ao percentual de positividade desde a semana 24 a média gira em torno de 30%, ou seja, a cada 100 pacientes testados 30 são positivos para a Covid-19. Destaque para a semana passada e até terça-feira, dia 14, com aumento de 36% no percentual de positivos.
“Percentual de positividade entre as coletas também está aumentando. Conforme mais casos e aumentando o percentual de positividade, isso demonstra que teremos mais pessoas com Covid internadas e com mortes”, explica a gerente da vigilância epidemiológica Andréia Negri.
Já quando se analisa os óbitos, da semana 27 para a semana passada houve aumento de 36%. Foram 34 mortes na semana passada e 14 nesta semana que teve início no domingo, dia 12.
São 320 pessoas internadas, sendo 123 em UTI e 197 em enfermarias. Vale destacar que do total de internados nem todos tem Covid-19.
Inspeções
Durante a atualização dos casos nesta quarta-feira a gerente da vigilância sanitária Miriam Wowk deu detalhes sobre o trabalho de inspeção na cidade para coibir aglomerações e desrespeito ao decreto que prevê o isolamento social em Rio Preto.
Desde março, início da quarentena, foram realizadas mais de 22 mil inspeções, excluindo aquelas realizadas pela Guarda-Municipal. Foram constatadas mais de 1.200 irregularidades, tanto em estabelecimento comerciais e situações individuais, como festas e aglomerações.
A maior incidência é em relação as aglomerações particulares, promovidas pelas próprias pessoas em diversos espaço públicos e privados.
“Faço um apelo para as pessoas que não se conscientizaram da gravidade da situação que cumpram as medidas restritivas. A questão do comércio aberto não é pouco tempo, este tempo é o suficiente para que atenda às necessidades essenciais das pessoas. Não é para passear, fazer compras, levar pai e filhos, é para atender uma necessidade extrema. Não temos como cuidar da situação individual, apenas do coletivo”, disse Miriam Wowk.