Banda fundadora do movimento Manguebeat se apresenta no Sesc Catanduva

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Banda fundadora do movimento Manguebeat se apresenta no Sesc Catanduva

A banda pernambucana se apresenta nesta quarta, dia 7, às 20h30, com entrada gratuita e lugares limitados no Sesc Catanduva.

A história do nascimento da banda pernambucana remonta os anos 60, em Jaboatão dos Guararapes, onde nasceu Fred Rodrigo Montenegro, o Zero Quatro, que teve suas raízes musicais nascidas e inspiradas em marcas da sua vida, desde marchas e hinos da infância, o futebol, a vitrola que tinha da sala de estar até a musicalidade mista de Jorge Benjor.

No começo da década seguinte, os anos 1990 trouxe o encontro com Chico Science, Jorge Dü Peixe e vários outros futuros Nação Zumbi, que juntos fundaram o movimento mais importante da música brasileira durante o decorrer dos anos seguintes, o mangue deu vez e voz, Recife passa a ser a venerada “Manguetown”. O primeiro manifesto do Movimento Manguebeat foi assinado por Zero, que amadureceu com o Mundo Livre, a pegada da mistura do samba e do punk rock que facilmente se resumiria a equação: “Jorge Ben e Johnny Rotten no mesmo groove”. O Mundo Livre foi uma das bandas fundadoras do movimento Manguebeat.

“Combat Samba” foi o nome da coletânea que a Mundo Livre S/A lançou em 2008, pela Deckdisc, com 14 faixas escolhidas pelos próprios integrantes da banda. Canções que marcaram a história do grupo como “Meu Esquema”, “Livre Iniciativa”e “Seu suor é o Melhor de Você” fazem parte de “Combat Samba” que revelou uma inédita “Estela (A fumação do Pajé Miti Subitxxy)” produzida por Carlos Eduardo Miranda. A arte da coletânea foi assinada pelo vocalista da Nação Zumbi, Jorde Du Peixe.

“Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa”, trabalho de inéditas com gravação independente e lançado em 2011 pela Coqueiro Verde, marca uma nova fase da Mundo Livre S/A. “Gosto da Mundo Livre S/A por me identificar com que o Fred pensa, ouve e passa à frente”, resume o crítico José Teles. Definir o som do grupo liderado por Fred 04 é uma rua sem saída. Fred parece que faz música para se agradar. Há cada disco o músico se reinventa a partir de diversas referências que ele busca e chegam a seu mundo. Neste último trabalho, a viagem sonora promovida pelo grupo começa desde a arte, assinada pelo artista plástico Derlon Almeida, até uma tribo de influências sonoras e vivências emolduradas em letras tanto de protesto como de devoção as mulheres.

 

Dia 7 de maio, quarta, às 20h30.

Quadra Coberta. Grátis.

Serviço

SESC Catanduva

Praça Felício Tonello, 228 – Vila Rodrigues – Catanduva – SP – 17 3524-9200