“Como manter o amor” é tema de palestra na Acirp

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Psicanalistas mostram que é possível preservar o amor em meio aos problemas do dia a dia

Palestra

Abordando o tema “Como manter o amor”, os psicanalistas Lazslo Ávila e Marly Terra Verdi fazem uma palestra para quem deseja conhecer melhor os caminhos do amor. O evento é no dia 14 de junho, a partir das 19h30, no Centro de Convenções da Acirp. O convite individual custa R$ 50 e casais pagam R$ 70. Para inscrição: (17) 3227-3188 / 99601-8932 /

Bodas de ouro, de diamante e de carvalho estão entre as principais celebrações que marcam os casamentos que duram 50, 60 ou até mesmo 80 anos, respectivamente. Manter o relacionamento em pé por décadas a fio é uma tarefa árdua, mas possível – é o que afirmam psicanalistas de Rio Preto.

Segundo Lazslo Ávila, um dos conceitos que dificultam os casamentos, na atualidade, é a transformação na família. “A família deixou de ser extensa e se tornou nuclear, ou seja, a maior parte dos casais tem apenas um filho. Além disso, com uma jornada às vezes extensa, homens e mulheres trabalham fora de casa, levando uma vida corrida. Tudo isso afeta o relacionamento amoroso, obrigando os casais a redescobrirem e reinventarem constantemente o amor para que este possa durar”, diz.

A psicanalista Marly Terra Verdi explica que um casal se forma inicialmente pelo sentimento de paixão, que é como um fogo. “Para que essa chama dure e não consuma o casal, é preciso manter um fogo cálido, constante e luminoso, que alimente, fortaleça e faça ambos brilharem, cada um com sua própria luz”, explica Marly. Para ela,o amor deve ter erotismo, amizade e compartilhamento. “É preciso ser feliz por amar o outro, e, não, por ser amado pelo outro. Isso paradoxalmente levará o casal a um amor pleno”, garante.

Com a rotina apertada afetando a vida diária, muitos casamentos acabam se desfazendo. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que a duração dos matrimônios no Brasil é de 15 anos, em média. Desde 1984, quando o instituto começou a coletar informações sobre divórcios, o número cresceu mais de 10 vezes: passou de 30,8 mil para 341,1 mil por ano. “Quando o amor adoece, o casal deve tentar curá-lo. O importante é não abdicar do potencial da própria relação para encontrar saídas que devolvam o bem-estar. Afinal, a pior coisa para a saúde mental são os sentimentos de abandono, desamparo e solidão. E o antídoto para esses sentimentos é o amor. Por isso, se diz que o amor tudo cura”, finaliza Ávila.

 

 

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