Consagrada nos bailes e festas, Banda Santa Esmeralda planeja álbum próprio

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Queridinha dos famosos, a banda tocou no casamento da dupla Maria Cecília e Rodolfo

Tudo começou com uma brincadeira em um evento em Chavantes, no interior paulista, quando um grupo de amigos se reuniu para tocar os sucessos do grupo Mamonas Assassinas. O pai de Amaury Martins Junior, vocalista da banda, percebeu o talento do filho e resolveu investir. Um ano e meio depois, nascia a Banda Santa Esmeralda.

Com estilo e repertório eclético, a banda caiu nas graças do público com o passar dos anos e hoje, dezessete anos depois, é uma das mais conhecidas e procuradas para eventos nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Este ano, os músicos e dançarinos começam um novo projeto, a gravação do primeiro álbum. O estilo deve ter ritmo contagiante, entre dance e música latina. Aos poucos,  o plano ganha ritmo: as três primeiras músicas já estão engatadas.

“A gente quer fazer tudo certinho. Gravar em estúdio, fazer uma produção bacana e gravar um clipe. Quando o trabalho estiver pronto, queremos incluir as músicas em nossas apresentações e dar a elas o mesmo glamour que damos para as outras”, conta Junior.

Trajetória

“A escolha do nome e do segmento musical foram tendências que deram certo. Em 1996, banda baile ainda era uma novidade no mercado da música e vinha crescendo. O Junior conhecia uma banda de São Paulo, a Santa Maria, que fazia muito sucesso e resolveu arriscar. Começamos com músicas para casais e aos poucos fomos ganhando espaço, adaptando ao mercado. Hoje tocamos de tudo, de anos 60 a funk e sertanejo universitário”, afirma Carla Grigoletti, produtora da banda.

Para estar entre as melhores do mercado e fazer bonito, são mais de quatro horas de ensaio duas vezes por semana para rever coreografias, aquecer os vocais, passar novas músicas a um grupo de 30 integrantes, entre cantores, bailarinos e equipe técnica. O resultado é um show de alta performance e versatilidade dos músicos nos palcos, com mais de 15 trocas de roupa em cada apresentação.

“Cada apresentação é única, por isso ensaiamos muito para que o show possa animar o público. Essa é a nossa missão. Essa rotina de ensaios é para aperfeiçoar mesmo”, conta William Maximiano, um  dos vocais da banda.

Shows

Desde o início da trajetória até hoje, a Santa Esmeralda já foi vista por mais de um milhão de pessoas. Hoje são, em média, 100 shows por ano, de quinta a sábado na alta temporada. Entre novembro e fevereiro, a agenda fica cheia com casamentos, eventos empresariais, festas de final de ano, formaturas e carnaval.

 

O mercado

A concorrência é sempre grande. Bandas novas surgem a todo momento, outras já são tradicionais e há também as cobram metade do preço. Como fazer para ganhar o público, então?

“A gente sempre deixa a critério do cliente. Digo para assistirem, ao vivo, a um show nosso. É a única maneira de mostrar nosso trabalho e fazer com que o cliente se decida”, comenta Carla.

Queridinha dos Famosos

Há tantos anos no mercado, a dedicação, infraestrutura de som, luz, equipamentos, corpo coreográfico, músicos e repertório atualizado permitiu que a Santa Esmeralda chegasse ao patamar de bandas cotadas para casamentos de importantes nomes da música.

A banda foi a atração dos casamentos de celebridades, tornando-se a queridinha dos famosos. Em 2011, a Santa Esmeralda foi o presente de casamento escolhido pelo conceituado empresário musical Marcos Mioto para Anderson Ricardo (ex-empresário de Luan Santana). Em 2012, a dupla Maria Cecília e Rodolfo escolheu e contratou a banda para sua festa e, em 2013, foi a vez do grande empresário musical Marcinho Costa escolher a Santa Esmeralda para presentear as bodas de Vinícius, da dupla João Bosco e Vinícius.

“Isso é bacana, porque essas pessoas que trabalham com nomes importantes da música vão, conhecem o nosso trabalho e surgem oportunidades como essas. Foram três anos seguidos fazendo eventos de destaque como esses. Foi então que a gente começou a pensar em melhorar ainda mais nosso trabalho e tentar músicas de autoria própria, porque a gente viu que a banda tem cacife”, diz Carla.