Copa deve gerar faturamento de R$ 1,8 bi para supermercados

0
169

1330981834146Toda a cadeia supermercadista está otimista com relação ao desempenho do setor na época da Copa do Mundo de 2014. O evento deve adicionar R$ 1,8 bilhão só no período do evento, segundo estudo feito pela Nielsen e Kantar Worldpanel e lançado pela a Associação Paulista de Supermercados (APAS) durante o 30º Congresso e Feira de Negócios em Supermercados.

Cervejas, refrigerantes e industrializados de carne são as principais categorias que terão o consumo em alta. O principal produto a ser consumido é o churrasco; entre as bebidas, mulheres optam por refrigerantes e homens pela cerveja. De acordo com os dados, 70% dos consumidores preferem ver as partidas acompanhados, 56% em casa e 88% comem e bebem na ocasião.

No último mundial de futebol, realizado na África do Sul, o consumo de cerveja no Brasil cresceu 15%, gerando um faturamento de R$ 970 milhões. Em 2014 o consumo deve saltar para 25%. Já a perspectiva para o ano todo, a entidade prevê que o faturamento do setor no Estado de São Paulo atinja R$ 92 bilhões neste ano, um crescimento nominal de 15% em relação a 2013. “A projeção de crescimento no estado de São Paulo é um faturamento de R$ 92 bilhões com 17 mil lojas e criação de 25 mil empregos”, disse Galassi.

Os números que indicam essa hipótese apontam que as principais categorias de impacto na Copa seguem com tendência de crescimento nos últimos dois anos. As categorias são: água mineral, bolachas, café em pó, cerveja, chocolate, drops, caramelos e pastilhas, gomas de mascar, industrializados de carnes, refrigerante, salgadinho, sobremesas prontas, suco em pó, sucos concentrados e sucos prontos.

Em 2012, esses itens apresentaram crescimento de 1,4%; em 2013 o salto foi de 2% (referente aos meses de junho e julho). Os números da pesquisa apontam que 63% dos brasileiros declaram que consomem algo enquanto assistem esportes na TV. O estudo dá conta de que um lar “fã de futebol” consome, em média, 20% a mais de cerveja, por ano, que um desinteressado nessa modalidade esportiva.   “A Copa do Mundo vai ajudar o setor a reverter o cenário de dificuldades macroeconômicas”, afirmou Galassi.