Iniciativas governamentais têm executado as leis que demandam acesso igualitário às pessoas com deficiência nos mais variados destinos turísticos
O turismo inclusivo tem sido um importante instrumento para assegurar os direitos da pessoa com deficiência. Com base no Estatuto da Pessoa com Deficiência — que diz que todos os obstáculos e barreiras para o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida devem ser eliminados —, cada vez mais os destinos turísticos têm se preocupado em tomar ações que realizam isso.
A fim de trazer mais igualdade de condições, tais destinos têm promovido mudanças e reformas que promovem mais acessibilidade. O mesmo estatuto diz que a acessibilidade deve ser garantida em hotéis e pousadas, bem como a eliminação de barreiras no acesso a patrimônios e bens culturais e assegurar que haja a devida sinalização.
Foz do Iguaçu
A autonomia que a PcD alcança por meio do esforço da sociedade e dos poderes públicos tem feito com que cidades como Foz do Iguaçu, na Tríplice Fronteira, um dos maiores destinos turísticos do país, despontem no cenário do turismo inclusivo.
O destino oferece uma trilha para PcD até as famosas Cataratas do Iguaçu, bem como um sobrevoo de paraquedas. No pacote, rampas de acesso, pisos táteis e elevadores, entre outras intervenções, estão espalhadas por toda a cidade. O turismo inclusivo tem trazido com isso ganhos econômicos e sociais para toda a região.
Há até mesmo destinos mais radicais para quem procura por emoção. Trilhas adaptadas na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, contam com guias especializados e também hospedagens acessíveis.
São Paulo
A megalópole, que, embora peque na sua infraestrutura urbana na questão da acessibilidade, possui vários museus acessíveis, caso do Memorial da América Latina, Museu de Arte de São Paulo, o MASP, e Museu do Futebol. O deslocamento via metrô é bem equipado, contando com rampas e elevadores, possibilitando um bom deslocamento.
A Sala São Paulo e o Theatro Municipal contam ainda com materiais táteis e olfativos, além de acervo em braile e intérpretes em libras para garantir a acessibilidade.
Rio de Janeiro
Ainda no Sudeste, a cidade do Rio de Janeiro foi quem deu um dos maiores saltos em termos de turismo acessível, após sediar as Paralimpíadas de 2016. O Corcovado, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, por exemplo, estão entre as atrações adaptadas para o turismo inclusivo. Até mesmo as praias de Copacabana e do Leblon hoje estão acessíveis, por meio do programa Praia Acessível.
Porto de Galinhas
Outros destinos litorâneos também se adequaram a essa demanda. É o caso de Porto de Galinhas, em Pernambuco, cujas jangadas adaptadas possibilitam a visita dos turistas às piscinas naturais. Uma opção também é um passeio pelo litoral, visto que existem diversas locadoras de carro que oferecem veículos adaptados para PcD.
O turismo inclusivo é benéfico para a pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, que, uma vez empoderada por essas iniciativas, é capaz de ter acesso igualitário ao lazer. Além disso, as cidades se beneficiam no aspecto econômico
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