Mostra Cênica começa nesta quarta e tem 22 apresentações com acesso gratuito

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A Mostra Cênica começa em Rio Preto nesta quarta-feira, dia 8, e segue até o domingo, 12. Traz, em sua segunda edição, uma extensa programação com acesso gratuito.

São 22 apresentações, entre espetáculos, performances e cenas curtas, encenadas em sete espaços da cidade, além de sete atividades formativas.

Os ingressos para as apresentações devem ser retirados uma hora antes nos locais de apresentação. É possível acessar a programação completa pelo site: http://ciacenica.com.br/sit/mostra-cenica.

Com o tema “Resistências”, a mostra estabelece um diálogo com o momento que o País atravessa.  Coloca o público em contato com os mais diversos meios de resistência que a produção teatral atual abarca.  Vai da temática ou estética, meios de existência e manutenção de grupos e coletivos, até as formas de criação, produção e difusão artístico-cultural.

“Ofélia/Hamlet/Rock Machine”, da Cia. Teatro de Riscos, de Ribeirão Preto, é o espetáculo que abre a mostra.  A abertura acontece  no Teatro do Sesc. A peça  traz à cena os conflitos sociais, políticos e culturais do Brasil. O tempo é depois das manifestações de junho de 2013. Trata-se de uma obra cênico-musical. Foi criada a partir do texto “Hamlet Machine”, de Heiner Müller, do livro “O Novo Tempo do Mundo”, de Paulo Arantes, e de músicas do Radiohead.

A catástrofre da história e da cultura ocidental apresentada nas ruínas da Europa do século 20, proposta por Müller, serve de inspiração para o grupo. Na peça, os atores se colocam desnudos e sem amarras para dar voz a discursos contemporâneos, quebrando fronteiras e pudores entre eles mesmos e compartilhando sensações com quem assiste. A encenação e o texto final são de Carlos Canhameiro. A peça tem em seu elenco André Doriana, Guilherme Casadio, Marcelo Ribeiro, Nathália Fernandes, Nayla Faria, Rafael Ravi e Thayse Guedes.

“A resistência proposta vai além da temática e da estética, é a resistência econômica, política, de classe, de poética, da própria dramaturgia e da imagem teatral. Conseguimos apresentar um rico painel do que está acontecendo com os grupos de diversas localidades e com a comunidade teatral aqui em Rio Preto”, explica Fabiano Amigucci, ator da Cia. Cênica e um dos curadores e organizadores da Mostra.

Além dele, são curadores da Mostra o ator, diretor e produtor cultural Alexandre Melinsky, de Araçatuba, e a bailarina Andrea Capelli.

Outras quatro apresentações, uma cena curta e uma performance com grupos locais e um espetáculo solo, marcam o primeiro dia da programação da Mostra no Cursinho Alternativo. “O Bebê de Ouro”, da Cia. Ai de Nós!, de Rio Preto, inaugura o espaço. Na sequência, será apresentado o monólogo “Janelas para uma Mulher”, da Cia. Trilhas da Arte, de Campinas, com a atriz Juliana Calligaris. PSICOPATA, da Cia. Palhaço Noturno Teatro, uma criação do ator e diretor Ricardo Matioli, fecha as apresentações.

O Alternativo também é palco do Bar Cultural do evento, recebendo as performances e atrações musicais. No primeiro dia do evento, quem se apresenta é o músico André Fernandes. O Bar Cultural funcionará até o sábado, dia 11, sempre a partir das 22h.

 

 

 

PROGRAMAÇÃO DE APRESENTAÇÕES:

 

Dia 8 de fevereiro, quarta-feira

 

Ofélia/Hamlet/Rock Machine (Cia. Teatro de Riscos – Ribeirão Preto/SP)

Sinopse:

Dentro de um Bunker de metal, oito atores trazem para cena a desconstrução da obra shakespeariana proposta por Heiner Müller. O drama não interessa mais, o texto se perdeu. Hamlet, príncipe da Dinamarca, é também comida para vermes. O assassinato do seu pai torna-se pequeno diante da urgência de revolução que vem das ruas. Ofélia surge como a mulher feminista do século XXI, que escancara pelas portas do mundo o seu estupro, assédio, homicídio e revolta.

Classificação indicativa: 18 anos

Duração: 1h25

20h – Sesc Rio Preto – Teatro

 

Ficha Técnica:

Texto Final e Encenação: Carlos Canhameiro

Encenação: Carlos Canhameiro

Elenco: André Doriana, Guilherme Casadio, Marcelo Ribeiro, Nathália Fernandes, Nayla Faria, Rafael Ravi e Thayse Guedes

Arranjos Musicais, Preparação Vocal, Direção Musical e Música ao vivo: Maestro Sérgio Alberto de Oliveira

Cenografia: Carlos Canhameiro

Iluminação: Daniel Gonzalez

Cenotécnico e operação de luz: César Mazari

Produção: Cia. Teatro de Riscos

Apoio: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

 

 

O Bebê de Ouro (Cia. Ai de Nós! – São José do Rio Preto/SP)

Sinopse:

A cena expõe as feridas, dores e sentimentos obscuros de uma mãe com seu filho recém-nascido, do qual detém a posse e poder de manipulá-lo. Em um ato de egoísmo, a mãe afasta-o do relacionamento com qualquer mulher sob o pretexto de protegê-lo. Os sentimentos são dissecados, revelando a visceralidade das relações.

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: 15 minutos

22h – Cursinho Alternativo – Sala 2

 

Ficha Técnica:

Direção e Dramaturgia: Juliana Medeiros

Assistência de Direção: Kiko Andrade

Elenco: Juliana Medeiros e Mari Bressan

Concepção e operação de luz: Luís Fernando Lopes

Cenário, Figurino, Adereços, Maquiagem e Produção: Cia. Ai de Nós!

Produção de vídeo: Estúdio Fotográfico Mari Cruz

 

Janelas para uma Mulher (Cia. Trilhas da Arte – Campinas/SP) ( foto capa)

Sinopse:

Uma mulher, uma atriz, seu papel como artista se questiona: qual a função da Arte e do Teatro? Para que serve o nosso ofício? Para a inutilidade do útil, para o ócio criativo? Em nosso papel, artistas que somos, cuja utilidade só pode ser percebida quando uma luz incide sobre nosso ofício, buscamos a luz que revele o poder arrebatador do Teatro e que, por consequência, o tire de si mesmo e o leve a todos, para cumprir o seu papel de fazer a sociedade se olhar e se conhecer para trilhar caminhos mais prósperos e justos através da Arte.

Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 48 minutos

22h30 – Cursinho Alternativo – Sala 1

 

Ficha Técnica:

Dramaturgia: Juliana Calligaris

Roteiro original: Monalisa Vasconcelos

Direção e Orientação: Letícia Olivares

Elenco: Juliana Calligaris

Preparação vocal: Juliana Calligaris

Cenário, Figurinos, Iluminação e Trilha Sonora: Juliana Calligaris

Operação de Luz: Lawrence Garcia

Operação de Som: Lawrence Garcia

Produção Geral: Juliana Calligaris e Cia. Trilhas da Arte – Pesquisas Cênicas

 

PSICOPATA (Cia. Palhaço Noturno Teatro – São José do Rio Preto/SP)

Sinopse:

A personagem Psicopata transita em torno da discussão teatral, num discurso de leitura dramática existencial, em pequenos surtos, de um artista embevecido com a beleza, desnudando o real e a ficção explícita no jogo com a plateia.

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: 20 minutos

23h30 – Cursinho Alternativo – Bar

 

Ficha Técnica:

Texto, Direção e Criação: Ricardo Matioli

Elenco: Ricardo Matioli

Iluminação e Figurino: Ricardo Matioli

 

Dia 9 de fevereiro, quinta-feira

 

Contos de Reis (Cia. Espagírica de Teatro – São José do Rio Preto/SP)

Sinopse:

Ambientada na Idade Média, a montagem busca retratar os tipos tradicionais da comédia popular através da figura dos Zanni, empregados dotados de ressentimentos, constituídos sobretudo de estupidez e fome. Aspargo e Berón são artistas esfomeados à procura de emprego até que acabam sendo contratados como faxineiros de um galpão real. Para passar o tempo em meio a panos, baldes, esfregões e vassouras, eles contam histórias que viveram durante a passagem por outros reinos, revelando confidências torpes de figuras reais.

Classificação indicativa: Livre

Duração: 60 minutos

18h – CEU das Artes “Aristides dos Santos” – Núcleo Nova Esperança

 

Ficha Técnica:

Direção: Marcelo de Castro

Elenco: Marcelo de Castro e Ney Catarino

Apoio à pesquisa: Alexandre Mate

Direção Musical: Marcelo de Castro

Figurino: Priscila Luana Pereira e Lilian Moreira

Cenografia: Frederico Vieira Santos e Ney Catarino

Produção executiva: Marilia Botelho

Produção geral: Cia Espagírica de Teatro

 

Pé na Curva (Cia. de 2 – São José dos Campos/SP)

Sinopse:

Tolo e Infeliz, dois andarilhos que estão a vagar em algum lugar e em algum tempo, são os únicos sobreviventes de um mundo pós-apocalíptico. Por meio de um sonho, foram designados a uma missão, mas acabaram se perdendo. Agora tentam de todas as formas retornar ao caminho que os leva ao seu destino.

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: 60 minutos

19h30 – Sesi – Teatro

 

Ficha Técnica:

Dramaturgia e direção: Jonas di Paula

Figurino: Aparecida Maria

Cenografia: Cia. de 2

Sonoplastia: Renato Junior

Iluminação: Renato Junior

Preparação Corporal: Renato Junior

 

 

 

RESET LOVE (theURGIA – São José do Rio Preto/SP)

Sinopse:

A partir de uma pesquisa em poéticas da resistência que se serve do cruzamento entre a linguagem teatral, a videoarte e a performance, a peça pretende problematizar o discurso hegemônico de amor romântico e as narrativas a ele associadas. Numa época em que a evolução tecnológica penetra em espaços íntimos inéditos, condicionando ideologicamente os vínculos sexo-afetivos, entra em cena o caráter exibicionista, obsceno, surreal dos relacionamentos amorosos e a reflexão sobre a fragilidade do artista nesse contexto.

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: 20 minutos

21h – Cursinho Alternativo – Sala 2

 

Ficha Técnica:

Argumento e Direção: Cristian Cortes

Codireção: Marlon Morelli

Elenco: Rafaella França, Lawrence García e Cristian Cortes

Sonoplastia: Cristian Cortes

Iluminação: Ricardo Matioli

Videasta: Vinicius Dall’Acqua

 

A Vida é Sonho (Cia. Teatral Boccaccione – Ribeirão Preto/SP)

Sinopse:

Sou aquilo que fui ou este que mudou? Dentro de um clássico de séculos atrás residem perguntas ainda não respondidas que reverberam ainda mais intensamente nos dias atuais. Através da trajetória de Segismundo, o público caminha com a obra enquanto recebe pistas sobre a condição humana. Um rei acredita no infortúnio de que seu filho causaria desgraças à sua pátria desde seu nascimento e opta por trancafiar o príncipe em uma torre e dá-lo por morto. Vinte anos depois, repensando seu ato, declara ao povo que seu sucessor está vivo e que receberá a chance de experimentar o mundo civilizatório e seu topo sociopolítico. Segismundo é dopado e levado ao trono por um dia, para responder em sonho àquilo que a vida pergunta sobre seu destino.

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: 1h45

21h30 – Cursinho Alternativo – Sala 1

 

Ficha Técnica:

Dramaturgia e Adaptação: Marcelo Ribeiro e Karol Nurza

Direção: Paula Klein

Diretor Assistente: João Paulo Fernander e Fran Nuñes

Elenco: Gabriela Vansan, Guilherme Casadio, João Paulo Fernandes, Joe Bacheschi, Karol Nurza, Marcelo Ribeiro, Naná Berthchelly, Nathália Fernandes e Vilsinho Juri

Criação Musical: Jonathan Silva

Figurino: Zezé Cherubini

Cenografia: João Paulo Fernandes / Guilherme Casadio Iluminador: Michel Masson

Maquiagem: Cia Teatral Boccaccione

Adereços: Rubia Campos

Preparação Corporal: Bela Pizani, Chico Lima e André Doriana

Preparação Vocal: Elaine Matsumori

Produção Executiva: Gabriela Vansan, Karol Nurza, Nathália Fernandes

 

 

 

Corte um Pedaço (Zé Antônio Borges – São José do Rio Preto/SP)

Sinopse:

Inspirada na obra de Yoko Ono “Cut Piece”, de 1964, a performance questiona o novo estatuto da família e a negação dos direitos civis dos casais homoafetivos. Diante da imagem de uma cerimônia de casamento, o público é convidado a cortar e remover pedaços das roupas dos noivos, em uma relação em que a fronteira entre a vida e a arte é transposta.

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: 20 minutos

23h30 – Bar – Cursinho Alternativo

 

Ficha Técnica:

Concepção e direção: Zé Antônio Borges

Atores performers: Zé Antônio Borges e Mauricio Toledo

Operação de som e projeção de imagem: Fabiana Pezzotti

 

Dia 10 de fevereiro, sexta-feira

 

Memórias de um Quintal (Insensata Cia. de Teatro – Belo Horizonte/MG)

Sinopse:

O espetáculo traz à cena o duelo entre uma criança e um pardal. Manguinha sonhava em acertar o pássaro com o seu bodoque, mas sua péssima pontaria fazia do menino motivo de chacota. Determinado, depois de muito treinar, finalmente consegue acertar o pássaro! Mas o que sentiu nesse momento não foi exatamente a alegria que sempre esperou. Livremente inspirada na obra “O Matador”, de Wander Piroli, a dramaturgia também conta com as memórias de infância dos próprios atores.

Classificação indicativa: Livre

Duração: 55 minutos

16h – Praça das Rosas (Jardim Seixas)

 

Ficha Técnica:

Dramaturgia: O coletivo, orientação de Raysner de Paula

Direção: Brenda Campos, Cláudio Márcio, Dário Marques, Keu Freire

Elenco: Brenda Campos, Cláudio Márcio, Dário Marques, Keu Freire

Cenografia e figurinos: O coletivo, orientação de Daniel Ducato

Sonoplastia: Dário Marques (Trilha sonora original)

Iluminação: Ítalo Mendes e Keu Freire

Produção: Insensata Cia. de Teatro

 

 

Vidas Secas (Caravan Maschera Teatro – Atibaia/SP)

Sinopse:

Uma obra imagética que transforma continuamente os signos, os significados e os sentidos do contexto atual e histórico da seca, da angústia e da esperança do sertanejo, indo além dos regionalismos geográficos e da temporalidade das épocas. O texto de Graciliano Ramos transcende em bonecos, imagens e figuras que nos fazem rever a obra por uma “poesia do olhar”.

Classificação indicativa: 10 anos

Duração: 60 minutos

19h30 – Sesi – Teatro

 

Ficha Técnica:

Concepção e Encenação: Giorgia Goldoni e Leonardo Garcia Gonçalves

Elenco: Giorgia Goldoni e Leonardo Garcia Gonçalves

Musicalidade: Luiz Queiroz

Iluminação: Filipe Pereira

Assessoria confecção de bonecos: Fernanda Paredes

 

 

Cérebro de Elefante (Cia. Ir e Vir – São José do Rio Preto/SP)

Sinopse:

Um relacionamento amoroso é feito de um amontoado de lembranças constantemente acionadas na memória como se pudessem ser a justificativa para percalços e descompassos afetivos e conseguissem trazer pistas para entender o vazio que o tempo impõe – reflexo do nosso próprio vazio existencial, tão necessitado do outro para ser e acontecer. E são elas, as lembranças, o motor da consciência das personagens que formam esse triângulo amoroso. Oscilando entre a falta e o excesso de culpa, compaixão, tolerância, humildade, abnegação e amor, eles buscam de forma frenética e absurda a razão de suas existências, mergulhando num jogo cíclico e sem fim onde, talvez, a morte seja só o começo.

Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 55 minutos

21h – Alternativo – Sala 2

 

Ficha Técnica:

Texto e Direção: Tiago Mariusso

Elenco: Harlen Félix, Luciana Gadoti e Vanessa Cornélio

Figurino e Maquiagem: Isaac Ruy

Cenografia: Tiago Mariusso

Sonoplastia: Milton F. Verderi e Tiago Mariusso

Iluminação: Isaac Ruy e Tiago Mariusso

Foto: Ricardo Bom, Cinemacaco e Jorge Etecheber

Produção: Cia. Ir e Vir

 

 

Perdoa-me por me Traíres (Teatro Kaô – São Mateus/ES)

Sinopse:

Dividida em três atos e escrita por Nelson Rodrigues em 1957, a peça narra a tragédia vivida por Glorinha, uma garota órfã criada pelo obscuro tio Raul. Ela, influenciada por sua amiga Nair, decide ir a um bordel, o que acaba revelando segredos e gerando consequências irreparáveis à sua vida.

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: 1h20

22h – Alternativo – Sala 1

 

Ficha Técnica:

Texto: Nelson Rodrigues

Direção Geral: Marcelo Cruz

Direção Musical: Rosilda Cabalini

Elenco: Aline Oliveira, Ellen Zouain, Iisa Santos, Luan Ériclis, Lucas Borghi, Raphael Ferrete, Roni Boa Tonini, Victor Miranda e Vitória Manuella

Música: Grupo Som Uni

Ambientação: Luan Ériclis

Figurino: Ellen Zouain

Produção de Cena: Adryelle Ferreira, Ursula Passamani, Keuwy Sousa, Gabriel Oliveira e Marcelo Cruz

 

 

Odhara (Cia. Poleiro dos Anjos – São José do Rio Preto/SP)

Sinopse:

Ao descobrir sua gravidez, a atriz percebe que já não é mais a mesma mulher que um dia sonhou ser mãe. Protagoniza, então, sua própria história e apresenta Odhara, fruto do seu ventre e de sua resistência. Em uma performance intimista, sentada numa cadeira, a atriz convida cada espectador a uma viagem no tempo, celebrando a vida e transformando arte e realidade numa única experiência.

Classificação indicativa: Livre

Duração: 40 minutos

23h30 – Alternativo – Bar

 

Ficha Técnica:

Argumento e Criação: Raphaella França

Orientação e Co-criação : Murilo Gussi

Elenco: Raphaella França

 

Dia 11 de fevereiro, sábado

 

Coração dos Teatros Rodantes (Andaime Teatro Unimep – Piracicaba/SP)

Sinopse:

Ao passear por um parque em Berlim, o escritor Franz Kafka encontra uma menina chorando porque havia perdido sua boneca. Para acalmá-la, inventou que a boneca não estava perdida, mas viajando e que, sendo ele um carteiro viajante, entregaria cartas para a menina contando as aventuras da boneca. Fruto de pesquisas sobre o livro/texto “Kafka e a boneca viajante”, de Jordi Fabra i Sierra, a peça pretende, por meio do diálogo entre artistas e plateia, devolver a palavra às praças e parques públicos, espaços originalmente destinados ao encontro.

Classificação indicativa: Livre

Duração: 60 minutos

16h – Praça Santa Apolônia – Engenheiro Schmidt

 

Ficha Técnica:

Dramaturgia: Ilo Krugli

Direção de Arte: Júlio Dojcsar

Elenco: André Stenico, Antonio Chapéu, Ariane Martins, Carlos Jerônimo, Jennifer Garcia, Raissa Buschini e Tiago de Luca

Músicos: Felipe Vechini e Nivaldo Santos

Direção musical e composições: Juh Vieira

Trabalho corporal: Erika Moura

Direção: Rogério Tarifa

Realização: NUC – UNIMEP e Ponto de Cultura Garapa

Apoio: PROAC 2011 – Secretaria de Estado da Cultura

 

 

Só (Grupo Sobrevento – São Paulo/SP)

Sinopse:

De forma delicada, subjetiva e ao mesmo tempo contundente, a peça trata da fraqueza, da vulnerabilidade, da insegurança, da fragilidade e dos sonhos de pessoas que estão em busca de algo que não poderão alcançar. Cinco personagens apresentam-se em diferentes situações que partem sempre de objetos que, retratados exatamente como os objetos que são, terminam por transformar-se em elementos poéticos e metafóricos. São cinco caminhos que terminam por encontrar-se nas suas solidões.

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: 1h20

19h e 21h – Graneleiro – Swift

Após a segunda sessão, haverá um bate-papo com a plateia sobre o trabalho do Grupo Sobrevento, que completa 30 anos.

 

Ficha técnica:

Criação: Grupo Sobrevento

Dramaturgia: Luiz André Cherubini , Sandra Vargas, Sueli Andrade, J. E. Tico, Liana Yuri, Daniel Viana e Maurício Santana

Direção: Luiz André Cherubini e Sandra Vargas

Elenco: Sandra Vargas, Sueli Andrade, Liana Yuri, Daniel Viana e Maurício Santana

Colaboração artística: Agnès Limbos (Gare Centrale) e Antonio Catalano (Casa Degli Alfieri)

Composição musical: Arrigo Barnabé

Figurino: João Pimenta

Assistente de figurino: Marcelo Andreotti

Iluminação: Renato Machado

Cenário: Luiz André Cherubini e André Cortez

Produção executiva: Lucia Erceg

Técnico de Luz: Marcelo Amaral

Cenotecnia e contra-regragem: Agnaldo Souza

 

 

Réquiem para um Rapaz Triste (Teatro do Indivíduo – São Paulo/SP)

Sinopse:

Com linguagem realista e inspirado nas personagens femininas do escritor Caio Fernando Abreu, o solo apresenta Alice, uma mulher solitária e dependente de cigarros que dialoga de forma franca e direta com o público, que é recebido em seu “quarto”.

Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 60 minutos

21h – Alternativo – Sala 2

 

Ficha Técnica:

Texto e Concepção Geral: Rodolfo Lima

Direção: Ivania Davi

Elenco: Rodolfo Lima

Vídeo: Dedeco Macedo

Contrarregragem: Caíque Teruel

 

 

E Toda Vez que Ele Passa, Vai Levando Qualquer Coisa Minha (Delirivm Teatro de Dança – São Simão/SP)

Um grupo de pessoas está em uma estação à espera do trem. Cada qual traz consigo um pouco de sonhos, desejos e esperanças. Seriam pessoas abandonadas em um vilarejo ou fantasmas predestinados a vagarem por esta estação?

Classificação indicativa: Livre

Duração: 50 minutos

22h – Alternativo – Sala 1

 

Ficha Técnica:

Criação, coreografia e direção: João Butoh

Elenco: Carlota Salvador Zocatelle, Catia Buono, Dulce Elena Tudine do Valle, Francisco José Duarte Moreira, Gracinda Rodrigues de Oliveira, Iraci de Lima Bimbatti, Joana Ignez Portugal, Liliana Longo, Lucia Helena Longo, Maria Stella Pasquini de Souza, Maria Aparecida Alves Pereira, Olívia Lopes Dolmen, Rosalina Antonia Fonseca, Victório Kiritschenko e Vandette Tubero Duarte Moreira.

 

 

PUTO! (GAL – Grupo de Apoio à Loucura – São José do Rio Preto/SP)

Sinopse:

Puto – substantivo masculino – 1. m.q. HOMOSSEXUAL (subst.).

  1. indivíduo devasso, sensual; sacana.

3.B tab. pej. indivíduo velhaco, de mau caráter; sacana.

4.tab. infrm. dinheiro de ínfimo valor; tostão, centavo, vintém.

5.P infrm. menino, filho, criança.

  1. Adjetivo infrm.ou com muita raiva; irritado, furioso.

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: 45 min

23h – Alternativo – Bar

 

Ficha Técnica:

Texto e Direção: Murilo Gussi

Elenco: Andressa Maria, Murilo Gussi e Savio D’ Agostino

Direção Musical: Savio D’ Agostino

Criação de trilha sonora: Andressa Maria e Savio D’ Agostino

Direção de Arte e Figurinos: Renatto Souza

Assistente de Produção e Operador de Luz e Som: Tiago Mariusso

Cenografia e Adereços: G.A.L.

Maquiagem e Contrarregra: Suria Amanda

Depoimentos: Cristian Cortes, Diego Neves, Fabiana Pezzotti, João Gabriel David, João Pedro Castro, Kátia Gussi, Lohana Mariano, Luan Diego, Malu Oliveira, Natanielli Carvalho e Renatto Souza.

Produção : G.A.L.

 

 

Dia 12 de fevereiro, domingo

 

Salve, Malala! (Cia. La Leche – São Paulo/SP)

Sinopse:

Duas crianças – a menina Sofia e o menino Yan – vivem numa aldeia em que o rei promove uma guerra contra escolas para meninas. Elas ocupam sua escola e ali, através de suas memórias, lembram e recontam algumas histórias de habitantes que resistiram às ordens do rei. Enquanto brincam com essas memórias, assistem, de dentro da escola, a aldeia ser destruída pelo rei. Livremente inspirado na garota paquistanesa Malala Yousafzai, o espetáculo quer refletir, por meio desse lugar imaginário, sobre os dias de hoje, sobre os nossos direitos e as maneiras de resistência e luta para um mundo mais igualitário e poético.

Classificação indicativa: Livre

Duração: 50 minutos

15h – Sesc – Teatro

 

Ficha Técnica:

Dramaturgia: Alessandro Hernandez

Direção: Cris Lozano

Elenco: Alessandro Hernandez e Léia Rapozo

Iluminação: Grissel Piguillem

Cenário, Adereços e Figurinos: Eliseu Weide

Trilha Sonora: Luciano Carvalho

Técnico de Palco: Jota Rafaeli

Técnico de Som e Luz: Wilson Saraiva

 

Blitz – O Império que Nunca Dorme (Trupe Olho da Rua – Santos/SP)

Sinopse:

Seguindo a ordem e o progresso nacional, nada mais (in)conveniente que passar por uma BLITZ (do alemão blitzkrieg, “guerra-relâmpago”, ou ataque repentino), ou ter seus direitos violados pelo Estado. A opressão que o brasileiro vive hoje nas ruas, seja em meio a manifestações ou indo comprar pão na esquina, é levada de forma satírica e mordaz pelo grupo. Suscitando a discussão sobre a desmilitarização da polícia e o exacerbado militarismo como resquício do período ditatorial, o espetáculo, como diria Brecht, é “um grande divertimento quanto aos tempos de barbárie”.

Classificação indicativa: Livre

Duração: 1h30

17h – Praça das Rosas (Jardim Seixas)

 

Ficha Técnica:

Dramaturgia: Criação Coletiva

Direção: Caio Martinez Pacheco

Elenco: Bruna Telly, Caio Martinez Pacheco, Fábio Piovan, João Paulo T. Pires, João Luiz Pereira Junior, Raquel Rollo, Sander Newton e Wendell Medeiros

Técnico: Pablo Bailone

Direção Musical, Figurinos, Cenário e Sonoplastia: Trupe Olho da Rua

Produção – Raquel Rollo e Caio Martinez Pacheco

 

 

MUNDOMUDO (Cia. Azul Celeste – São José do Rio Preto/SP)

Sinopse:

Investigando a relação cultural entre o velho e o novo por meio dos valores difundidos na sociedade contemporânea, o espetáculo propõe um mergulho que fala de homens pequenos aprisionados em um espaço enorme, religados repetidamente pelo jogo estabelecido na convivência e na necessidade um do outro. Jogo compreendido como jogo teatral, cujas regras mantêm-se no seu mínimo e irredutível viger: um início, uma duração, um final, e a repetição de todo o processo em dias sequentes. As regras impõem-se, e os personagens, atônitos, submetem-se ao jogo como ao destino. MUNDOMUDO significa o fim deste jogo, que se mantém como remedo do teatro passado, e vislumbra, na devastação que lhe circunda, formas fantasmagóricas para um teatro futuro.

Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 90 minutos

20h – Alternativo – Sala 1

 

Ficha Técnica:

Concepção: Jorge Vermelho

Dramaturgia: Cintia Alves

Direção: Georgette Fadel

Elenco: Henrique Nerys e Jorge Vermelho

Figurinos: Linaldo Telles

Cenografia: Jorge Vermelho

Cenotecnica: Ângelo Lima Ferreira e Wellington Herculano Diniz

Iluminação: Jorge Vermelho e Alexandre Manchini Jr.

Operação de luz: Alexandre Manchini Jr.

Trilha Sonora: Jorge Vermelho e Raphael Pagliuso Neto

Direção Musical: Raphael Pagliuso Neto

Cenotecnia, Operação de Som e Paisagem Sonora: Elvis Leandro dos Santos

Visagismo: Jorge Vermelho

Preparação Corporal: Flávio Davanzo e Lucas Hernandes

Produção Executiva – Jorge Vermelho

 

 

ATIVIDADES FORMATIVAS:

 

OFICINA: Diálogo sobre a Prática da Crítica

Com Valmir Santos, jornalista, crítico teatral com mestrado em Artes Cênicas pela USP, idealizador e coeditor do site Teatrojornal – Leituras de Cena. Serão abordadas ferramentas para análise dos principais elementos constitutivos e expandidos da cena; procedimentos técnicos, estilísticos e éticos do ofício; e breve panorama histórico da crítica no jornalismo brasileiro e seu atual campo de pesquisa na universidade.

Dias 8, das 15h às 18h, no Sesc, e 9 de fevereiro, das 9h às 12h, na Casa de Cursilho. (Público-alvo: artistas, jornalistas, estudantes de teatro, jornalismo e letras, e interessados em crítica teatral – 20 vagas).

 

OFICINA: Teatro de Objetos

Com Sandra Vargas, diretora, atriz, dramaturga e uma das fundadoras do grupo Sobrevento (São Paulo/SP). Partindo dos princípios básicos para a utilização da linguagem do Teatro de Objetos e da compreensão do grupo Sobrevento a respeito da mesma, cuja força está no trabalho do ator como ator e não como manipulador, os participantes buscarão construir uma dramaturgia pessoal.

Dias 09 e 10 de fevereiro, das às 15h30 às 18h30, no Sesc Rio Preto. (Público-alvo: atores e artistas maiores de 14 anos, arte-educadores e professores das áreas de artes e letras – 20 vagas).

 

BATE-PAPO: Curadoria – Mostras, Festivais e Circuitos

Curadores, vinculados ou não a instituições, discutirão os procedimentos e metodologias utilizados na curadoria de eventos teatrais que compõem a cena contemporânea.

Dia 10, das 10h às 12h, na Casa de Cursilho. (Público-alvo: artistas, produtores, gestores culturais e demais interessados na área – 30 vagas).

 

VIVÊNCIA: Música e Movimento

Com Claudia Borges, músico-educadora, agitadora cultural e professora de musicalização. A vivência oferecerá aos participantes práticas lúdicas por meio de rodas cantadas com canções de domínio público, cantos de trabalho, cirandas e percussão corporal.

Dia 11 de fevereiro, das 10h às 12h, na Casa de Cursilho. (Público-alvo: artistas, arte-educadores, professores e interessados em música – 30 vagas).

 

RODAS DE RESISTÊNCIAS

Rodas de discussão que propõem reflexões sobre o teatro em suas várias formas de resistência, envolvendo concepções, escolhas e práticas de criação, produção, manutenção, circulação, difusão, organização e protagonismo em políticas públicas. Mediação de Juliana Calligaris.

Dia 9, das 13h30 às 15h15, Roda de Resistências I – Temáticas e Estéticas. Dia 10, das 13h30 às 15h15, Roda de Resistências II – Produção e Manutenção. Dia 11, das 13h30 às 15h15, Roda de Resistências III – Redes e Coletivos.

Local: Casa do Cursilho.  Público-alvo: artistas, produtores, gestores culturais e demais interessados. 30 vagas por roda.

 

ATRAÇÕES MUSICAIS DO BAR CULTURAL (ALTERNATIVO, À MEIA-NOITE):

 

Dia 8, quarta-feira: André Fernandes

Dia 9, quinta-feira: Zeca Barreto

Dia 10, sexta-feira: Griot’s

Dia 11, sábado: Os 3 do Balanço

 

ENDEREÇOS:

Cursinho Alternativo: Av. Nossa Senhora da Paz, 1032 (acesso pela Rua Pedro de Carvalho) – Jd. Alto Alegre

Sesc Rio Preto: Av. Francisco Chagas Oliveira, 1333 – Chácara Municipal

Sesi Rio Preto: Av. Duque de Caxias, 4656 – Jd. dos Seixas

Praça das Rosas: Av. das Hortências, altura do nº 180 – Jd. dos Seixas

Graneleiro (Complexo Swift): Av. Duque de Caxias, s/n – Jd. dos Seixas

CEU das Artes Aristides dos Santos: Rua Robson Augusto Lopes Diaveiro, s/n (antiga Rua 17) – Parque Nova Esperança

Praça Santa Apolônia: Centro do Distrito de Engenheiro Schmidt

Casa de Cursilho: Rua Raul Silva, 2239 (acesso pela Rua Dr. Synésio de Melo Oliveira) – Nova Redentora