Rio Preto recebe nova turnê do Capital Inicial: “Viva a Revolução”

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Rio Preto recebe no próximo dia 20 (véspera de feriado) a mais nova turnê da banda Capital Inicial, o show acontecerá no Salão Social da sede do Automóvel Clube a partir das 22h00. Intitulado “Viva a Revolução” o novo EP (extended play) dos brasilienses, que serve como base para o show, traz experimentos da banda e flerta com diferentes vertentes musicais.

O evento deve reunir fãs de toda região noroeste e promete ser um dos mais concorridos do ano na cidade. Em pouco mais de uma semana, depois de anunciado, os ingressos vendidos somavam mais de 1.000 unidades.

O show terá quatro opções de ingressos: Mezanino (esgotado), Camarote (Open Bar) – R$ 120,00, Área VIP – R$ 60,00 e Pista – R$ 40,00.

Informações: (17) 3121-6090.

Capital Inicial – Viva a Revolução

Os integrantes são os mesmos, mas os parceiros são a mais nova aventura de Dinho Ouro Preto e Alvin L no mundo da composição. Amigo do vocalista há anos, o ex-guitarrista do Charlie Brown Jr. Thiago Castanho compôs com a dupla pela primeira vez. Juntos, os três assinam as duas baladas do disco, Coração Vazio e a primeira música de trabalho, Melhor do que Ontem.

 Apesar do tom romântico, as canções não deixam de ter a ver com o tema que inspirou a banda durante a produção de Viva a Revolução: assim como a faixa-título, o álbum celebra as manifestações ocorridas no país em 2013. Mas, apesar do nome dizer tudo, as letras não são tão explícitas assim.

Na contramão do que sempre fez, o Capital Inicial agora utiliza metáforas, fazendo com que o EP represente também outras mobilizações. “Minha rua mudou de sentido virou contramão / Seus olhos sorriem mas dizem não”, diz Tarde Demais.

O EP conta com duas versões de Viva a Revolução, uma com distorções e outra com a participação do ConeCrewDiretoria, misturando as guitarras com a batida hip hop e com o rap de protesto do coletivo carioca de MCs: “Bomba de gás em nome da paz não é capaz de impedir meu povo…”, rimam eles. O rock Bom Dia Mundo Cruel ganhou uma batida inspirada no clássico Satisfaction, dos Rolling Stones, e Não Tenho Nome ficou meio glam com o fundo à la Gary Glitter. Ambas têm letras revolucionárias: “Esse disco tem pitadas um pouco mais políticas do que os outros, mas o objetivo era revolucionar mais na sonoridade. É por isso que os tambores de Tarde Demais e a voz e o violão de Coração Vazio estão juntos no mesmo EP. “Para ajudar o time a fazer esse gol, Liminha assumiu a produção. Em 1984, o produtor cuidou do Capital Inicial durante a gravação do compacto Descendo o Rio Nilo. A bolachinha contava ainda com a canção Leve Desespero e deveria preceder o primeiro álbum da banda, mas acabou virando artigo raro nos sebos de discos de vinil. “O diretor artístico da CBS, na época, recusou-se a gravar o disco depois do compacto e tivemos que procurar outra gravadora interessada em apostar na nossa estréia. Não consolidamos a parceria e só agora pisamos novamente no estúdio de Liminha. Ele é um produtor diferente, que é músico também e põe a mão na massa. Ele se comporta como um de nós”, conta Dinho.