Rio Preto tem 111 casos positivos de coronavírus e 51 curados

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Covid-19 Olímpia

Rio Preto tem nesta quinta-feira, dia 30, 111 casos confirmados para coronavírus (Covid-19). São 2.923 pacientes atendidos com estado gripal no município, sendo que 1.366 passaram por testes e 1.255 deles foram considerados negativos para a doença.

Os números referem-se a testagem de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde e do Projeto Sentinela. Pelo Projeto, além dos profissionais de saúde e pacientes com sintomas gripais mais graves, pessoas com quadros gripais leves também passam por exames de PCR.

Isso amplia o universo de examinados e permite ao município ter melhor percepção do avanço do coronavírus e o número de positivos para a doença.

 

Dos 111 casos positivos, 20 foram detectados dentro do Projeto Sentinela, iniciado no dia 20 de abril. Outros 45 são profissionais da saúde (40% do total). Ainda 51 pessoas foram recuperadas após tratamento e estão curadas (46%) e o município registra 8 óbitos (7,2 do total), número que permanece inalterado há duas semanas.

Os números revelam que o coeficiente de incidência é de 24 casos para cada 100 mil habitantes. Este valor é utilizado como parâmetro para comparações com o País e Estado de São Paulo.

Como noticiado na quarta-feira, dia 29, Rio Preto confirmou a contaminação de uma criança de 2 anos. Ela apresenta sintomas leves. Com isso a faixa etária entre 1 e 4 anos representa 0.90% dos casos positivos.

O grupo entre 40 e 49 anos lidera a estatística com 27,03% e de 70 a 79 anos tem 9,01%.

São 50 suspeitos internados neste momento, sendo que 36 estão em enfermaria e 14 em UTI (9 deles em ventilação mecânica).

 

A gerente da vigilância epidemiológica de Rio Preto, Andréia Negri, destacou que os casos seguem curva ascendente e que toda atenção é necessária neste momento.

“Nas últimas semanas tivemos um pico de casos. o distanciamento social e as medidas de proteção devem ser mantidos. Os casos não estão caindo, estamos começando a subida. O monitoramento que a gente faz com os pacientes, ou mesmo em suspeitos, é uma forma de conseguir conter o avanço da doença. Todos nós temos de evitar sair o máximo de casa”, destacou Negri.