Local oferece infraestrutura como espaço para realização de velório e capela ecumênica
Foi-se o tempo em que enterrar no quintal ou em algum terreno baldio era a melhor opção para dizer adeus ao seu bichinho de estimação. Além do organismo em decomposição poder contaminar o solo e o lençol freático, muitas pessoas moram em apartamentos ou em casas sem quintal. Mas o que fazer com o bichinho de estimação que morreu?
A cremação já é muito utilizada em seres humanos, e agora é uma opção viável para aqueles que querem dar ao seu bichinho de estimação um descanso mais digno.
A empresária Silvana Soares do Nascimento optou pela cremação de sua cachorrinha de estimação, a Chitara, que morreu com 16 anos. “O processo crematório é um método adaptado de acordo com a escolha do dono do animal, é confiável e, além disso, também é ecologicamente correto, por isso, escolhi a cremação”, afirma.
Localizado entre São José do Rio Preto e Schmidt, o PETPAX Cemitério e Crematório Para Animais é o primeiro da cidade voltado para o sepultamento e cremação de animais domésticos de toda a região.
Instalado em uma área verde com mais de 6 mil m², oferece urnas para sepultamento, lóculo individual, espaço para a realização de velório, capela ecumênica, retirada e preparação do corpo do animal, cremação coletiva agendada ( vários animais cremados ao mesmo tempo), cremação personalizada agendada (mais animais são cremados, separadamente, no mesmo dia) e cremação personalizada individual imediata.
A aposentada Raquel Luiza Barbour, descobriu o procedimento por meio de uma propaganda do PETPAX em uma loja especializada para Pet´s. “Assim que vi a propaganda, achei interessante e resolvi pesquisar. Meu filho é veterinário e me apoiou plenamente quando decidi pela cremação do nosso cachorrinho, o Frederico, que morreu aos 17 anos”, comenta.
O valor da cremação depende do tamanho do animal e da opção desejada. As cinzas são entregues ao dono junto com uma Declaração de Cremação.
“Apesar de ser uma experiência dolorosa, sinto a Chitara próxima de mim”, diz Silvana que guarda as cinzas da cachorrinha em uma caixa.
Uma pesquisa realizada pelo IBGE e divulgada em junho do ano passado estimou a população de cachorros em domicílios brasileiros em 52,2 milhões, o que dá uma média de 1,8 cachorro por domicílio e a população de gatos em domicílios brasileiros foi estimada em 22,1 milhões, o que representa aproximadamente 1,9 gato por domicílio. Esses números refletem a necessidade de se ter locais apropriados para enterrar os animais de estimação.
Não é só por motivos sentimentais que a cremação é uma boa escolha quando o animal morre. Animais que morreram por motivos de doenças devem ser cremados para minimizar o risco de contaminação.
O forno do crematório contem filtros que não permitem a poluição ambiental e os funcionários recebem treinamentos de como evitar doenças e até como combater incêndios.
“O serviço é muito harmonizado e adaptado de acordo com o que decidimos, sei que fiz a escolha mais sensata para o meu melhor amigo”, completa Raquel. ( Marcela Pinoti)