Centro de Medicina da FACERES entra em funcionamento até agosto

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Unidade que atenderá gratuitamente será extensão da UBS

            Mais de 50 pessoas trabalham nas obras do Centro de Medicina da Família e Comunidade do Santo Antônio em São José do Rio Preto para que tudo esteja pronto até agosto. O espaço é uma extensão da UBS Santo Antônio, na região norte da cidade, que está sendo construído pela FACERES e vai ser um ponto de atendimento para tratar doenças do âmbito da atenção primária. A previsão é que sejam realizados mais de 10 mil atendimentos gratuitos por mês, quando a unidade estiver funcionando plenamente.

As obras tiveram início em junho deste ano e a previsão é que o local entre em funcionamento até agosto. A nova unidade terá 25 consultórios, sala de reuniões e sala de aula  distribuídas em uma área de 4.570 m² em anexo a UBS do bairro. O prédio todo foi construído obedecendo a legislação de acessibilidade. Foi construída também uma piscina de contenção com capacidade de armazenamento de 205 mil litros de água da chuva,que permitirá sua reutilização para limpeza, irrigação dos jardins e árvores, tanto da unidade quanto das escolas vizinhas. O telhado possui isolamento térmico que permitirá economia de energia na climatização do prédio.

“A população contará com um atendimento diferenciado, humanizado e gratuito, realizado pelos internos e residentes da FACERES supervisionados pelos professores do curso de medicina”, afirma o mantenedor da faculdade, Dr. Toufic Anbar Neto.

A FACERES será uma das poucas faculdades de medicina do Brasil a cumprir integralmente a legislação do Ministério da Educação que determina pelo menos 30% da formação no internato médico dentro da atenção primária.

São mais de 80 profissionais que trabalharão no local. “É uma obra de grandes proporções com investimentos de R$ 2,5 milhões na construção e equipamentos na unidade. O custeio será em torno de R$ 190 mil mensais, às expensas da faculdade,” afirma o contador da instituição, Antônio Zanchini Júnior.

O atendimento será voltado à atenção primária, visando as situações de saúde mais comuns da população. “Pretendemos formar o verdadeiro médico generalista, aquele que está apto a resolver expressiva quantidade de problemas das pessoas, algo em torno de 80% da demanda”, diz  o mantenedor da FACERES Dr. Toufic Anbar Neto.  “Isso por si só, será suficiente para diminuir as filas de atendimento da UBS, a procura inadequada por atendimentos nas UPAs e também dos encaminhamentos desnecessários aos ambulatórios de especialidades e hospitais. O que o sistema de saúde precisa é do médico generalista. Só ele pode fazer frente as necessidades de saúde da população. A formação generalista não se perde, mesmo que o recém formado opte por uma especialidade no futuro”, conclui o mantenedor.