Covid-19 não paralisa construção civil em Rio Preto

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A construção civil é um dos poucos setores que não pararam no País devido a Covid-19. Em Rio Preto, as obras da construtora e incorporadora TARRAF, por exemplo, seguem a todo vapor.

Um exemplo é o Montelena by Tarraf, residencial de alto padrão, com apartamentos de até 343 m², que está sendo construído na região sul da cidade. O mesmo se repete na região, onde a empresa desenvolve projetos como o Tarraf Viva, em Votuporanga.

A manutenção dos canteiros de obras segue uma orientação de associações e sindicatos que representam o setor.

“Entendemos que a paralisação teria um impacto brutal na economia. e,  este é um entendimento de toda a classe da construção civil”, diz o vice-presidente da TARRAF, Olavo Tarraf Filho.

 

A empresa, no entanto, tem tomado precauções e atendido a todas orientações de segurança e saúde do trabalho, entre elas: distribuição de álcool gel em vários locais das obras; liberação de todos os colaboradores em grupos de risco; medição de temperaturas; alternância de horários de entrada, almoço e saída para evitar aglomerações, entre outras.

Todas essas medidas de prevenção, somadas ao fato dos canteiros se tratarem de locais abertos e arejados, têm contribuído para o controle do contágio. “Até esse momento, temos zero casos de suspeita de coronavírus em nossas obras”, destaca Olavo Filho.

 

“Estamos atentos a todas as medidas e não medimos esforços para manter a segurança, a saúde dos colaboradores e preservar os cronogramas”, diz Tarraf Filho.

 

Além disso, na parte administrativa, 95% dos funcionários da empresa estão trabalhando em home office, junto a outras medidas, como antecipação de férias e liberação de colaborador com banco de horas positivo.

 

Cenário desafiador

Com baixo estoque de imóveis à venda, linhas de crédito liberadas para as obras em execução e situação de caixa confortável para os próximos meses, a TARRAF está em situação financeira saudável. Ainda assim, a empresa já trabalha com uma redução de 20% na receita, em relação às primeiras projeções do ano.

“Estamos acostumados a nos adaptar rapidamente, mas não dá para negar que essa crise, por ter características diferentes a outras que já superamos, é uma novidade e tem extremo impacto no curto prazo. Temos condições de suportar, mas, caso essa paralisação da economia continue, será inevitável e necessário tomar medidas mais duras”, diz.