Os riscos da má circulação

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por Dr. Sthefano Atique Gabriel

            Todo mundo conhece algum familiar, amigo ou colega de trabalho que sofre com problema circulatório. Geralmente, estes pacientes apresentam dores nas pernas, dificuldade para caminhar, feridas nos pés e úlceras que não cicatrizam ou que demoram para fechar. Além disso, alguns sintomas são muito frequentes nos pacientes com má circulação: formigamento nos pés, frialdade na ponta dos dedos e coloração arroxeada nos pés e nas mãos.          

  Qualquer pessoa pode desenvolver um quadro de Má Circulação? Não!

Na grande maioria das vezes, os pacientes com faixa etária acima dos 50 anos hipertensos, diabéticos, tabagistas, obesos, sedentários e com problemas cardiológicos apresentam maior risco de evoluir com alterações circulatórias. Isso não significa, porém, que uma pessoa saudável não possa desenvolver problemas vasculares.

            Situações atípicas como lesões arteriais repetitivas pós exercício físico intenso também pode provocar danos a nossa circulação. A incidência de problemas circulatórios tem aumentado nos ciclistas e nos triatletas. A postura durante o exercício e o impacto contínuo sobre o leito arterial predispõe a complicações vasculares, decorrentes de hiperplasia da camada média das artérias, resultando em dor para caminhar ou correr, conhecida como “claudicação intermitente”, necessidade de parar o exercício devido a dor intensa na perna, frialdade nos pés e mudança na coloração das extremidades.

            É importante, porém, que nossa população esteja consciente que os mesmos fatores de risco que causam derrame cerebral e infarto do miocárdio, também provocam má circulação. Em outras palavras, quem já teve um derrame ou já infartou apresenta risco elevado de evoluir com comprometimento circulatório. Em estudos populacionais com grande número de pacientes, já foi demonstrado que aproximadamente 16% da população com problema circulatório apresenta acometimento simultâneo na artéria cerebral, na artéria coronária e nas artérias das pernas.

            O maior perigo associado a má circulação é o risco de perda do membro. A microcirculação representa a parte mais nobre de qualquer tecidodo corpo humano. Quanto mais longe do coração, mais frágil é o tecido e mais importante é o papel do seu sistema circulatório. Nos casos de baixo fluxo sanguíneo em decorrência de placas de colesterol, a microcirculação prejudicada não é capaz de ofertar nutrientes e oxigênio suficientes ao tecido, o que favorece a formação de feridas e úlceras, além de dificultar a cicatrização tecidual.

            Cronicamente, uma pessoa com má circulação vai evoluindo com trombose da microcirculação. Nestes período de pandemia e queda nas temperaturas, o prejuízo circulatório é expressivo, aumentando o risco de complicações circulatórias e isquemia arterial aguda. Além disso, o risco de internações hospitalar e abordagens cirúrgicas é maior.

            O CheckUp Vascular representa a melhor forma de evitar problemas circulatórios. Oriente seus familiares, amigos e colegas sobre os riscos da Má Circulação. Ajude-os a procurar orientação médica e manter o acompanhamento com o Cirurgião Vascular. Se houver dúvidas sobre Má Circulação e problemas vasculares, acesse o site www.drsthefanovascular.com.br.