Noite Preta une diversidade da cultura negra em grande festa

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Obara Bloco Afro
Obara Bloco Afro

Programação traz música, dança, teatro, poesia, gastronomia, artesanato em evento no Complexo da Swift nesta sexta, dia 16 com entrada gratuita

 

O feriado prolongado tem  diversas atrações culturais da programação do Mês da Consciência Negra.  De piquenique a roda de conversa, passando por workshop de dança ritualística de cultura afro até o grande evento que reúne toda a diversidade de manifestações destes povos e seus descendentes, a Noite Preta. Esta acontece  no Complexo Swift, nesta sexta-feira, dia 16, a partir das 18h.

 

A grande celebração da cultura negra se dará, ocupando diversos espaços e terá quase 30 participações e intervenções. As apresentações começam às 19h com Batuqueiros da Vila no mezanino, às 20h30 tem encontro do Obará Bloco Afro, as Valquírias, Terno de Congada Chapéus de Fitas no estacionamento da Swift e às 21h começa uma maratona de apresentações no formato pocket show.

 

São elas: Terno de Congada, Poesia Pretas PalaBRas, Cia Procuru, Texto com Ícaro Negroni, Dança Ritualística (Kauê e Pai Alan), Cia Dindara, Texto com Gisele Lançoni,Poesia João Paulo. O encerramento será no Teatro Paulo Moura com Obará, As Valquírias e Terno de Congada, levando o público para fora e às 22h20 tem show Os RioPretanos no mezanino.

 

Durante todo o evento haverá Mostra Artesanato, Exposição Aristides dos Santos, Food Trucks e Baiana do Acarajé.

 

Programação Noite Preta

 

Dia: 16/11

Hora: 18h às 23h59

Local: Swift (Mezanino, Auditório, Estacionamento e Teatro Paulo Moura)

A pluralidade das expressões da Cultura Negra em Rio Preto reunidas em uma Noite Preta. Música, dança, teatro, poesia, manifesto, artesanato, sabores. Grupos, coletivos e artistas negros se unem num evento para celebrar suas raízes. Entrada Gratuita!

– 19h Batuqueiros da Vila – Mezanino


– 20h30 Encontro do Obará Bloco Afro + as Valquírias + Terno de Congada Chapéus de Fitas – Estacionamento da Swift


21h – Terno de Congada + Poesia Pretas PalaBRas + Cia Procuru + Texto com Ícaro Negroni + Dança Ritualística (Kauê e Pai Alan) + Cia Dindara +Mensageira com Baú com Gisele Lançoni

+ Poesia João Paulo +Cia Dindara

Encerramento: Teatro Paulo Moura com Obará + As Valquírias + Terno de Congada

22h20 – Show Os RioPretanos – Mezanino

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Outras atrações durante todo o evento: Mostra Artesanato, Exposição Aristides dos Santos, Food

Trucks e Baiana do Acarajé

Organização: Vinícius Rocha, Amanda Oliveira, Tatiane, Mayara Ísis, Anna Magalhães, Paulo, Dilceia Santos, Ícaro Negroni, Kauê Luan, Pai Alan, Olívia,João Paulo Rodrigues, Secretaria Municipal de Cultura e Secretaria Municipal dos Direitos e Políticas para Mulheres, Pessoa com Deficiência, Raça e Etnia.

 

Outras

 

Piquenique

O Piquenique com as Pretas não é, apenas, um momento de descontração. É um espaço seguro para que mulheres, e aqui enfatizamos o recorte de raça, possam se sentir seguras para partilharem suas histórias de vida. A edição de Novembro será especial, pois trará dois temas muito relevantes: “Mulher preta no cenário nacional”, com Tatiane Souza e “A afetividade e a mulher negra”, com Bárbara de Oliveira Moura.

Coordenação: Sílvia/Edy

Dia: 17/11

Hora: 15h

Local: Swift – Sala Mezanino

 

Workshop de dança ritualística

Workshop de dança ritualística, toques e cânticos tradicionais da cultura afro

Em uma tarde especial de convivência com a cultura das religiões de matriz africana vamos trazer os sons, ritmos e movimentos dos cultos aos orixás com as suas características falando um pouco do candomblé e da umbanda de uma forma simples.

Coordenação: Kauê e Pai Alan

Dia: 17/11

Hora: 17h

Local: Swift – Sala Mezanino

Roda de Conversa

“VALORES, HISTÓRIAS E CULTURAS DE RAIZ AFRICANA”

Ministrada por: Dra. Tatiane Souza

 

Obará Bloco Afro

Iniciando suas atividades em 2015 através do Coletivo Obará, o Obará Bloco Afro apoia-se na força e resistência da ancestralidade africana para se manter ativo, servindo de instrumento e voz do povo negro. Todo o fazer artístico do grupo se norteia em ações afirmativas, para superar o racismo e a desigualdade através da arte.

Na intervenção afro-percussiva, apresentará um pouco do trabalho autoral e homenagens as suas origens e referencias, em uma celebração as tradições de matrizes africanas, expressadas em música, dança e diversidade negra.

 

Os Riopretanos

Os Riopretanos Nani
Os Riopretanos Nani

União de projetos musicais independentes, que vão do Samba ao Funk e Soul, Os Riopretanos, passeiam com muito charme por toda a música Negra. A banda, foi criada inicialmente para homenagear o ponto de encontro favorito destes músicos, que desde a sua primeira apresentação obtiveram grande repercussão e a simpatia do público. Sempre que se juntam para formar esse time, o resultado é certo, um grande Baile Black.  

A banda é formada por: Nani Zac (voz), MC Taroba (voz), Mauro Zacarias (trombone), Ilsinho (trompete), Michele (Sax), João Fábio (guitarra e voz), Mauricio Zacarias (teclado), Ricardo Pimpim (bateria), Nescau (baixo) e Vinícius Rocha (Percussão e Voz).

 

Projeto Batuqueiros da Vila

Batuqueiros_Da_Vila

Tudo começou de uma brincadeira entre amigos e familiares, que se reuniam para jogar conversa fora e sempre acompanhado de alguns petiscos, cerveja e lógico, o Samba.
De repente, essa brincadeira foi se tornando séria, aí então nasce o Batuqueiros da Vila. O Projeto Batuqueiros da Vila consiste em uma roda de samba de amigos e sambistas da Vila Diniz em São José do Rio Preto-SP. Nosso objetivo é exaltar a cultura do Samba em nossa cidade e juntamente com a união de todos os participantes, arrecadarmos alimentos não perecíveis para serem doadas as famílias mais necessitadas.

 

Terno de Congada Chapéus de Fitas de Olímpia

Grupo tradicional percussivo liderado pela Família Ferreira, e composto por 30 pessoas, que desde 1974 vem lutando para manter suas tradições afro-brasileiras. A congada é um dos primeiros movimentos de resistência negra no Brasil, desde a chegada dos primeiros africanos que foram traficados de África e escravizados por aqui. Toda essa cultura traz as narrativas ancestrais da resistência e existência africana em prol da liberdade e do direito de existir, manter e valorizar sua cultura de geração a geração, dos antepassados aos seus descendentes nos dias atuais. Com os mestres José Ferreira e João Batista do Terno de Congada Chapéus de Fitas

O Capitão Zé Ferreira é natural de Lagoa da Prata e desde 05 de junho de 1974, vem comandando o Terno de Congada Chapéus de Fitas na cidade de Olímpia-SP que nasceu do empenho do Capitão e sua família em realizar um antigo sonho de seu falecido pai de manter essa tradição de raiz africana viva até hoje. Passada de geração a geração, de pais para filhos, o Terno de Congada tem no mestre João Batista, seu segundo capitão. Os congadeiros são formados por uma família consanguínea e estendida que por amor e pertencimento as raízes vêm compondo a memória e a identidade da cultura afro-brasileira.


Dança Ritualística (Kauê e Pai Alan)*

*também responsáveis pelo workshop de dança ritualística

Balé Afro Herança Sagrada apresenta o candomblé como uma das principais manifestações da cultura afro-brasileira. Seus Orixás preservam a identidade das etnias africanas de onde se originam, suas danças são uma das grandes fontes. Ela faz a parte fundamental da formação da identidade da pessoa que faz parte da religião com seu orixá.tam
A nossa apresentação vem mostrar uma parte dessas danças e da cultura do Candomblé Ketu, onde o movimento do corpo, o comportamento, o ritmo adquirido pelo tempo e pela sensibilidade religiosa. Balé Afro Herança Sagrada, foi criado em 2018, pelo músico e educador, Kauê Rocha, filho de Ayra é nascido na raiz de Umbanda na casa Centro espírita de Umbanda Cacique da Mata Virgem e iniciado no candomblé nação Ketu no Ilê Asé Dan Tojo.


E o coordenador e coreógrafo, Allan Cesar Soares Narciso Ventura Cabral, professor de capoeira e de dança Afro, filho de Oxoguiyan do Ilê Asé Montt Serrat, com 34 anos de iniciação. Hoje a frente do Ilê Asé Santa Clara situado na estância Santa Clara fundado por ele no ano de 2005.

 

Mensageira com Baú com Gisele Lançoni

Uma mensageira com seu Baú com frases de Pensadores e Líderes Negros de todos os tempos e lugares que caminha e interage com a plateia convidando-os a retirar um bilhete que será lido e ouvido por todos. A intervenção tem a proposta de instigar o público a ler e conhecer ideias e pensamentos que sempre fortaleceram o povo negro e serve de estímulo para a luta por igualdade. Gisele Lançoni Atriz há 28 anos Gisele Lançoni nasceu em Ribeirão Preto e mora desde os 3 anos de idade em São José do Rio Preto. É Professora de teatro, formada em Pedagogia pela UNIRP. Apresentou em diversos festivais de teatro no Brasil. Apaixonada pelo palco a atriz já atuou e dirigiu em mais de 30 espetáculos durante sua carreira e  coleciona mais de 17 prêmios entre eles melhor atriz, melhor atriz coadjuvante, direção entre outros. Fundou a Cia Ai dos dois e Atualmente trabalha como professora de teatro em escolas, projetos sociais com crianças, adolescentes e idosos em parcerias com entidades filantrópicas e assistenciais.

 

Cia Procuru

O CiaProcuru tem como objetivos apoiar, incentivar, assistir, desenvolver, preservar e difundir a arte, a cultura, a educação de modo especial desenvolvido através da dança. Pensando nisso, montamos uma coreografia que além de entreter, leva informação sobre a cultura preta, resgatando, valorizando, a cultura afro e a mulher negra. Cia Procuru, apresenta Odara de Ewá, Mulheres Guerreiras.

 

Pretas Palabras

Com Mayara Ísis, Anna Magalhães, Yanelys Abreu e Sirlane Santana.
Pretas PalaBRas é um coletivo poético de voz e resistência das mulheres negras, que surge em contraposição ao machismo e ao racismo imperantes na sociedade. No sarau “pretas palaBRas” são apresentados poemas autorais das quatro integrantes do coletivo, e de outras mulheres negras latinoamericanas, além do espaço do microfone aberto para interação com o público, momento em que a plateia pode apresentar seus poemas.

 

Dandaras: Eu Sou

“Cia Dindara Produções Artísticas” – Apresenta “Dandaras Eu Sou” (Ensaio Aberto de Um Processo Inacabável)

“Mulheres negras encenam situações vividas no dia a dia, alternando entre canto dança e interpretação fazendo um passeio pelo tempo desde Dandara dos Palmares passando por outras personagens da história que lutaram grandemente por igualdade.

As Valquirias