Rio Preto registrou nesta quinta-feira, dia 14, o 11° óbito em decorrência do coronavírus (Covid-19). Trata-se de uma mulher de 74 anos que apresentou os primeiros sintomas no dia 26 de abril, sendo internada no dia 4 deste mês.
A vítima apresentava comorbidades vindo a óbito.
Agora são 363 casos positivos para Covid-19 no munícipio, aumento de 11 casos nas últimas 24 horas.
Ao todo 79 pessoas estão recuperadas, 97 contaminados são profissionais da saúde e 68 apresentaram síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
São 4.810 pacientes atendidos com estado gripal, com 2.534 testes realizados e 2.171 dando negativo para a doença. O coeficiente de incidência em Rio Preto é de 78 casos para cada 100 mil habitantes.
O índice de letalidade agora é de 3%.
O que chama a atenção é o aumento de 66%, no período de 7 dias, de pessoas internadas em decorrência de problemas respiratórios agudos graves, a chamada SRAG. No dia 6 de maio eram 54 pacientes e nesta quarta-feira, dia 13, 90 pessoas.
“ Temos que manter o distanciamento para não chegar em uma ocupação máxima dos leitos de internação. Garantir que essa curva seja achatada o máximo possível”, disse a gerente de vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde de Rio Preto, Andréia Negri.
Dos 476 SRAG notificados, 90 permanecem internados (66 em enfermarias e 24 em UTI). Do total 23 são positivos para Covid-19 (12 em enfermaria e 11 em UTI).
A gerente da vigilância epidemiológica, Andréia Negri, adiantou que será apresentado aos secretários municipais o Plano elaborado pela Prefeitura que detalha a situação envolvendo a pandemia na cidade.
Será apontado em quais momentos poderão ser retomadas atividades relacionadas ao comércio e indústria.
O Plano será composto por indicadores epidemiológicos, número de ocupação de leitos e detalhes da assistência voltada aos profissionais da saúde, como condição de trabalho e situação das unidades.
“Adaptamos o Plano do Estado. A meta é em relação ao isolamento. Temos que ter um isolamento de 55% e os indicadores diminuindo. Aí é possível uma flexibilização. Essa meta é de toda população”, destacou Andréia Negri.
Não está descartada ativação do hospital de campanha, mas isso só será colocado em prática, caso extrapole os números de leitos disponíveis em Rio Preto.