Com o objetivo de cuidar da saúde dos olhos, prevenindo o surgimento, ou tratando adequadamente algumas doenças, evitando assim a perda da visão, oftalmologistas da equipe do COHR (Centro Oftalmológico Humanizado de Referência) fazem várias ações para atenderem à população, tirando dúvidas e realizando exames preliminares.
A ação, denominada de “Ver é Vida”, acontece nos seguintes dias, locais e horários: 13 de abril – Viradouro, das 8 às 11 horas; 27 de abril – Tuti Resort de Olímpia, das 8 às 14 horas; 04 de maio – Mirassol, das 8 às 14 horas; 25 de maio – Shopping Cidade Norte, de São José do Rio Preto, das 10 às 18 horas.
A campanha acontece próximo ao Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, comemorado em 26 de maio. Segundo o Ministério da Saúde, o mal acomete 900 mil brasileiros, com idade acima de 40 anos. A doença é silenciosa, e a visão perdida com ela não pode ser recuperada, mas se diagnosticada logo no início tem tratamento simples, e pode ser paralisada.
Estarão à disposição os exames: * auto-refração – detecta se há necessidade de óculos; * ceratometria computadorizada – detecta alterações na córnea; e * tonometria – mede a pressão intraocular, prevenção glaucoma.
Glaucoma
O Dia Nacional de Combate ao Glaucoma foi instituído através da Lei nº 10.456/2002, a fim de promover a conscientização sobre o Glaucoma e divulgar seus principais fatores de risco. A Lei que criou a data de 26 de maio foi apoiada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) e da Associação Brasileira dos Amigos, Familiares e Portadores de Glaucoma (ABRAG).
O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no Brasil e no mundo. Trata-se de uma doença crônica grave que causa danos irreversíveis ao nervo óptico e reduz o campo visual. Atinge cerca de 2% da população mundial acima dos 40 anos. As pessoas que possuem histórico familiar, as chances do Glaucoma aumentam para 10%.
A lesão é caracterizada pelo aumento da pressão intraocular que atinge o nervo óptico. Hereditariedade, hipertensão, uso prolongado e indiscriminado de corticóides, diabetes e traumas, como a detecção tardia de catarata, são outros agravantes para o distúrbio.
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