São Jose do Rio Preto – “O Teatro Mágico” em única apresentação

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Após três anos, a trupe do Teatro Mágico retorna a São José do Rio Preto, dia 28 de junho (sábado) de 2014, às 20h, no Teatro Municipal Paulo Moura. Com um novo formato de apresentação, agora mais intimista e pela primeira vez na cidade dentro de um teatro. Um show completo da turnê de lançamento do CD “Grão com Corpo”, com TODAS músicas novas e mais uma série músicas dos grandes sucessos.

SETORES:

:: MEZANINO
:: PLATÉIA LATERAL
:: PLATÉIA PLUS
:: PLATÉIA CENTRAL

PONTOS DE VENDAS:
– LOJA VIP TEEN PLAZA AVENIDA SHOPPING
– LOJA PUC PLAZA AVENIDA SHOPPING
*Pagamento somente em dinheiro

VENDA ONLINE:
http://guicheweb.com.br/evento/342

Local do Show:
TEATRO MUNICIPAL PAULO MOURA
Av. Duque de Caxias, s/n – Complexo Swift, São José do Rio Preto – SP
MAIS INFORMAÇÕES: 17 3013.3372
ABERTURA: 19h30
ÍNICIO DO SHOW: 20h
DURAÇÃO DO SHOW:
Aproximadamente 1h30
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA:14 anos

Saiba Mais

Em nova fase, grupo “Teatro Mágico” se reinventa e propõe nova estética e sonoridade.

Neste novo trabalho os fãs do Teatro Mágico podem conferir a nova fase estética e sonora do grupo no show Grão do Corpo. Com direção musical de Daniel Santiago – também conhecido pela participação em trabalhos ao lado de João Bosco, Hamilton de Holanda, Milton Nascimento entre outros Holanda quinteto, Hermeto Pascoal, João Bosco, Milton Nascimento, entre outros – o novo trabalho evidencia a fase de amadurecimento e o despontar para sonoridades inéditas na trajetória do grupo.

Em dez faixas autorais, o TM tece o seu universo lúdico com ares de transgressão, transitando entre o rock in roll, a disco club e influências assumidamente urbanas. Segundo Fernando Anitelli, vocalista do grupo, as ruas, os seus movimentos e as particularidades de um cotidiano em uma metrópole dialogam com o espírito existencial e poético das letras, evidenciando que o “grão do corpo” não se trata de um olhar para o individualismo contemporâneo, mas, pelo contrário, o entendimento e a consciência de que esse corpo individual – pequeno grão – compõe o corpo social, o universo e as particularidades da Terra.

Conhecido pela renovação da cena musical jovem no Brasil, o grupo O Teatro Mágico conquistou, desde 2003, três álbuns de estúdio – Entrada para Raros, O Segundo Ato e A Sociedade do Espetáculo -, formação de plateia, musicalidade própria e a consolidação de uma identidade autoral, reconhecida pelo diálogo com as artes circenses, o teatro, a dança, a literatura, o cancioneiro popular, a política e a poesia.

A percepção de mudanças comportamentais – como o público se relaciona com a música e os seus artistas – trouxe para a companhia, formada por Fernando Anitelli, Andrea Barbour, Daniel Santiago, Sergio Carvalho, Ricardo Braga, Rafael dos Santos e Guilherme Ribeiro o espírito de projeto de música livre na América Latina, o uso vanguardista de redes sociais como Facebook, Twitter e Youtube, além da criação da inusitada sigla MPB (Música para Baixar). Pioneira, no Brasil, na divulgação da música na Internet e do disponibilizar para download gratuito – em uma época em que poucos artistas usavam esse meio – o TM teve grande importância do olhar de um de seus integrantes, o cientista social – hoje produtor executivo – Gustavo Anitelli, incentivador do formato MPB e dos usos de novos meios para a divulgação, o acesso e a democratização da música. Em dez anos de intenso trabalho, com mais de 500 mil álbuns vendidos e mais de 8 milhões de downloads gratuitos – O Teatro Mágico aponta para novos horizontes e possibilidades estéticas e musicais, com o lançamento de O Grão do Corpo, incluindo novas parcerias profissionais.

Estilista Marcelo Sommer assina direção criativa do show.

Estilista da geração dos criadores de moda da década de 90, Marcelo Sommer da marca Do estilista consagrou-se como identidade, ao colocar na passarela e nas ruas uma releitura particular do universo lúdico, circense e teatral. Por traduzir a magia de tempos imemoriais no cotidiano urbano e streetwear, foi convidado pelo grupo paulistano, para imprimir esteticamente a nova fase contemporânea no trabalho O Grão do Corpo. “Sempre fui fascinado pelo universo mágico, buscando uma tradução em minhas criações como estilista. Acredito que o encontro com a linguagem TM significa esse desejo da nova fase: como ampliar o lúdico, alinhando-o ao comportamento da banda e do público.”, comenta Sommer, que é responsável pelo figurino e a concepção criativa do novo show da banda.

Significados duplos, como a mágica e a rua, o micro e o macrocosmo e o homem como imanência do universo são conceitualizados no figurino, no design, na cenografia e na performance do show. Com uma cartela de cores monocromática – pretos e matizes de marrons, beges e amarelos – uma mesma cor no figurino adquire outros tons, em contato com texturas e estampas de cada tecido, que recebem referências da noite, como o dourado, o brilho, a alfaiataria e listras, quadriculados e aspectos desgastados, sugerindo um espírito circense que se encontra com o streetwear agressivo, em t-shirts estampadas, saias-shorts plissados, pesados coturnos e make up inspirada no icônico “dia de los muertos” mexicano.

O trabalho gráfico do álbum é um desdobramento da nova fase. Em duas versões – o CD comum e o box especial – o geométrico-futurista, a monocromia em tons de pretos e cinzas, apontam para um formalismo estético. A poética que aparece no formato da segunda opção (box especial), sugere uma caixa preta, um universo a ser decifrado. As letras das músicas impressas individualmente em lâminas especiais quadradas formam um desenho, uma espécie de cabala, uma constelação com símbolos abstratos de temas-símbolos nas letras das músicas, como tempestade, morte, ferradura, ventre, oca, pedra, flor, flecha, vida e santo. O público-ouvinte participa deste jogo, deste processo de construção da nova fase, a partir de pistas durante os shows, de como montar a ordem deste céu.

“É como se o mundo mágico, que ainda se mantém, se aproximasse de um novo imaginário do século XXI”, aponta a integrante da companhia, Andréa Barbour. Atenta às mudanças de paradigmas e imagens sobre o corpo em nossa época, a artista, responsável pelas performances, constrói com o grupo em cena um céu de corpos que bailam sob os signos do pós identitários, não identificáveis e inclassificáveis. O resultado é uma pesquisa de uma corporeidade em constantes mudanças e metamorfoses, com movimentos agressivos, recriando a ideia de peso, em contraponto com a leveza nos trabalhos anteriores. Grão do corpo é este novo espaço que se ressignifica, se reinventa e se refaz na beleza do diverso, como em uma rua, como em uma constelação.

INGRESSO A PARTIR DE R$30,00 (valor referente a meia-entrada – setor mezanino)